quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

QUANTOS ÍNDIOS VIVEM ATUALMENTE NO BRASIL?


Estátua do Araribóia, em frente à estação das Barcas em Niterói

Saber quantos índios vivem atualmente no Brasil é uma questão difícil e controvertida, que decorre de vários problemas, tais como:

• a não referência da população indígena nos recenseamentos oficiais;
• a dificuldade de acesso aos locais onde vivem;
• a situação de marginalização étnico-social;
• a própria definição do que seja um índio.

Esses problemas estão vinculados ao grau de integração do índio à sociedade brasileira ou neobrasileira. As estimativas atuais, realizadas por órgãos como a Funai (Fundação Nacional do Índio), o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e o Cedi (Centro Ecumênico de Documentação Indígena), admitem a existência de aproximadamente 250.000 índios, concentrados quase totalmente na Amazônia.

Um comentário:

  1. Araribóia existiu.
    Era Chefe indígena da tribo Temiminó, um grupo Tupi, vivia na ilha de Paranapuã (Ilha do Governador) na Baía de Guanabara.
    Ali os temiminós eram minoria mas tinham a vantagem de estarem no meio da baía de Guanabara e repeliam assim os ataques inimigos dos Tamoios. A tribo Tamoio, com 70 mil índios, dispersa entre a Guanabara e a região onde hoje se localiza a cidade de Bertioga (SP), detinha folgada superioridade numérica contra os temiminós, que só contavam com 8 mil cabeças.
    Os tamoios, liderados pelo chefe Cunhambebe, eram aliados antigos dos franceses, que viviam tentando invadir a Baía de Guanabara. Em 1555, depois de subjugar os temiminós e os portugueses com a ajuda de Cunhambebe, a França passou a dominar a Capitania do Rio de Janeiro.
    O Reino de Portugal mandou então para o Brasil o terceiro governador-geral da colônia, Mem de Sá, com a missão de retomar o Rio. Selando uma aliança com Araribóia, os portugueses conseguiram. O chefe indígena recebeu como gratidão a sesmaria de Niterói, onde passou a morar, converteu-se ao cristianismo e tornou-se íntimo do governo. Adotou, inclusive o nome do português Martim Afonso de Souza, donatário do Rio de Janeiro. Morreu em 1574, brigado com Antonio Salema, sucessor de Mem de Sá.

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