Estátua do Araribóia, em frente à estação das Barcas em Niterói
Saber quantos índios vivem atualmente no Brasil é uma questão difícil e controvertida, que decorre de vários problemas, tais como:
• a não referência da população indígena nos recenseamentos oficiais;
• a dificuldade de acesso aos locais onde vivem;
• a situação de marginalização étnico-social;
• a própria definição do que seja um índio.
Esses problemas estão vinculados ao grau de integração do índio à sociedade brasileira ou neobrasileira. As estimativas atuais, realizadas por órgãos como a Funai (Fundação Nacional do Índio), o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e o Cedi (Centro Ecumênico de Documentação Indígena), admitem a existência de aproximadamente 250.000 índios, concentrados quase totalmente na Amazônia.
Saber quantos índios vivem atualmente no Brasil é uma questão difícil e controvertida, que decorre de vários problemas, tais como:
• a não referência da população indígena nos recenseamentos oficiais;
• a dificuldade de acesso aos locais onde vivem;
• a situação de marginalização étnico-social;
• a própria definição do que seja um índio.
Esses problemas estão vinculados ao grau de integração do índio à sociedade brasileira ou neobrasileira. As estimativas atuais, realizadas por órgãos como a Funai (Fundação Nacional do Índio), o Cimi (Conselho Indigenista Missionário) e o Cedi (Centro Ecumênico de Documentação Indígena), admitem a existência de aproximadamente 250.000 índios, concentrados quase totalmente na Amazônia.
Araribóia existiu.
ResponderExcluirEra Chefe indígena da tribo Temiminó, um grupo Tupi, vivia na ilha de Paranapuã (Ilha do Governador) na Baía de Guanabara.
Ali os temiminós eram minoria mas tinham a vantagem de estarem no meio da baía de Guanabara e repeliam assim os ataques inimigos dos Tamoios. A tribo Tamoio, com 70 mil índios, dispersa entre a Guanabara e a região onde hoje se localiza a cidade de Bertioga (SP), detinha folgada superioridade numérica contra os temiminós, que só contavam com 8 mil cabeças.
Os tamoios, liderados pelo chefe Cunhambebe, eram aliados antigos dos franceses, que viviam tentando invadir a Baía de Guanabara. Em 1555, depois de subjugar os temiminós e os portugueses com a ajuda de Cunhambebe, a França passou a dominar a Capitania do Rio de Janeiro.
O Reino de Portugal mandou então para o Brasil o terceiro governador-geral da colônia, Mem de Sá, com a missão de retomar o Rio. Selando uma aliança com Araribóia, os portugueses conseguiram. O chefe indígena recebeu como gratidão a sesmaria de Niterói, onde passou a morar, converteu-se ao cristianismo e tornou-se íntimo do governo. Adotou, inclusive o nome do português Martim Afonso de Souza, donatário do Rio de Janeiro. Morreu em 1574, brigado com Antonio Salema, sucessor de Mem de Sá.