sábado, 31 de dezembro de 2011

"Malagueña Salerosa"

PARA FECHAR BEM O ANO

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

DA DITADURA MILITAR (1964 A 1985) À NOVA REPÚBLICA


A Ditadura Militar ( Resumo)

No plano interno o golpe militar de 1964 foi efetivado com o objetivo de evitar a ameaça comunista. O regime militar foi marcado pelas restrições aos direitos e garantias individuais e pelo uso da violência aos opositores do regime. No plano externo verificamos a inserção do Brasil no contexto da Guerra Fria, através da aplicação da Doutrina Truman ou a política do Big Stick (grande porrete) que ajudava na logistica de implantação de Ditaduras na América Latina, afim de que o exemplo de Cuba não prosperasse no Atlântico Sul.
O modelo político do regime foi caracterizado por:

* Fortalecimento do Executivo que marginalizou o Legislativo (através da cassação de mandatos) e interferiu nas decisões do Judiciário (como por exemplo a publicação dos atos institucionais);

* Centralização do poder, tornando o princípio federativa letra morta constitucional;

* Controle da estrutura partidária, dos sindicatos e demais representações;

* Censura aos meios de comunicação e intensa repressão política – os casos de tortura eram sistemáticos.

Já o modelo econômico do regime militar foi marcado pelo processo de concentração de rendas e abertura externa da economia brasileira.

Governo do marechal Castello Branco (1964 / 67)

Foi eleito por vias indiretas, através do Ato Institucional 1 (A.I. 1), em 10 de abril de 1964. Houve uma farra de atos institucionais ou A.I. Em seu governo foi criado o Serviço Nacional de Informação (SNI). Seu governo é marcado por uma enorme reforma administrativa, eleitoral, bancária, tributária, habitacional e agrária. Criou-se o Cruzeiro Novo, o Banco Central, Banco Nacional da Habitação (BNH) e o Instituto Nacional da Previdência Social (INPS). Criou-se também o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Assinado o Ato Institucional nº2 (A.I. 2), que ampliava o controle do Executivo sobre o Legislativo, extinguindo os partidos políticos – inaugurando o bipartidarismo no Brasil (ARENA e o MDB).

Decretado o Ato Institucional nº 3 (A.I. 3) estabelecendo eleições indiretas para governador e para os municípios considerados de “segurança nacional”, incluindo todas as capitais.
Mediante o Ato Institucional nº4 (A.I. 4), foi promulgada uma nova Constituição. A Constituição da Ditadura Militar fortalecia os poderes presidenciais, permitindo ao presidente decretar estado de sítio, efetivar intervenção federal nos Estados, decretar recesso no Congresso Nacional, legislar por decretos e cassar ou suspender os direitos políticos. Nela mantinha-se o princípio federativo e os princípios dos atos institucionais – eleições indiretas para presidente e governadores.
Antes de deixar a presidência, Castello Branco instituiu a Lei de Segurança Nacional, sendo um conjunto de normas que regulamentava todas as atividades sociais, estabelecendo severas punições aos transgressores, ou seja, estabelecia a Censura como mecanismo de repressão ideológica.


Governo do marechal Costa e Silva ( 1967/1969)


Fazia parte da chamada “linha dura” – setor do Exército que exigia medidas mais enérgicas e repressivas para manter a ordem social e política. As agitações internacionais de 1968 tornaram a esquerda mais radical, defendendo a luta armada para a redemocratização do país. O movimento estudantil crescia e exigia democracia.
Como resposta, Costa e Silva decretou o Ato Institucional nº 5 (A.I. 5) – o mais violento de todos. Pelo AI-5 estabeleceu-se, entre outros: o fechamento do Legislativo pelo presidente da República, a suspensão dos direitos políticos e garantias constitucionais, inclusive a do habeas-corpus; intervenção federal nos estados e municípios.
Através do AI-5 as manifestações foram duramente reprimidas, provocando o fechamento total do regime militar. Segundo o historiador Boris Fausto: “Um dos muitos aspectos trágicos do AI-5 consistiu no fato de que reforçou a tese dos grupos de luta armada.” Semelhante tese transformou-se em realidade com a eleição (indireta) de um novo presidente – Emílio Garrastazu Médici –pois Costa e Silva sofreu um derrame cerebral.


Governo do general Médici ( 1969/1974)


Período mais repressivo de todo regime militar, onde a tortura e repressão atingiram os extremos, bem como a censura aos meios de comunicação. O pretexto foi a intensificação da luta armada contra o regime. A luta armada no Brasil assumiu a forma de guerra de guerrilha (influenciada pela revolução cubana, pela guerra do Vietnã e a revolução chinesa) Era o Brasil no contexto da Guerra Fria. Os focos de guerrilha no Brasil foram: na serra do Caparaó, em Minas Gerais ; um outro foco foi no vale do Ribeira, em São Paulo, chefiado pelo ex-capitão Carlos Lamarca. Mas o principal foco guerrilheiro foi no Araguaia, no Pará. Seus participantes eram ligados ao Partido Comunista do Brasil e conseguiram apoio da população local. O modelo teórico dos guerrilheiros seguia as propostas de Mao Tsé-tung. O foco, descoberto em 1972, foi destruído em 1975. Ao lado da guerrilha rural, desenvolveu-se também a guerrilha urbana.
Seu principal organizador foi Carlos Marighella, líder da Aliança de Libertação Nacional. Para combater a guerrilha urbana o governo federal sofisticou seu sistema de informação com os DOI-CODI (Destacamento de Operação e Informações-Centro de Operações de Defesa Interna), que destruíram os grupos de guerrilha da extrema esquerda. Os DOIs-CODIs tinham na tortura uma prática corriqueira.

O dito Milagre Econômico “.


Período do governo Médici de grande crescimento econômico e dos projetos de grandes impactos (como a Transamazônica e o Movimento Brasileiro de Alfabetização-MOBRAL), em razão do ingresso maciço de capital estrangeiro.
Houve uma expansão do crédito, ampliando o padrão de consumo do país e gerando uma onda de ufanismo, como no slogan “este é um país que vai prá frente”. O regime utiliza este período de otimismo para ocultar a repressão política – aproveita-se inclusive das conquistas esportivas da década de 70, como o tricampeonato de futebol.
O ideólogo do “milagre” foi o economista Delfim Netto usando como atrativo ao capital estrangeiro as baixas taxas de juros utilizadas no mercado internacional. No entanto, a modernização e o crescimento econômico brasileiro não beneficiaram as camadas pobres. No período do “milagre” as taxas de mortalidade infantil subiram e, segundo estimativas do Banco Mundial, no ano de 1975 70 milhões de brasileiros eram desnutridos.


O governo do general Ernesto Geisel (1974/79)


O presidente Geisel tomou posse sob a promessa do retorno ‘a democracia de forma “lenta, gradual e segura”. Seu governo marca o início do processo de abertura política. Em 1974 houve eleições parlamentares e o resultado foi uma expressiva vitória do MDB. Preocupado com as eleições municipais, aprovada a Lei Falcão, que estabelecia normas gerias para a campanha eleitoral através do sistema de radiodifusão: exibição da fotografia do candidato, sua legenda e seu número. Abril de 1977, o presidente – utilizando o AI-5 – decretou o recesso do Congresso Nacional. Foi promulgando, então, o pacote de abril, estabelecendo mandato de seis anos para presidente da República, manutenção das eleições indiretas para governador, diminuição da representação dos estados mais populosos no Congresso Nacional e criada a reserva de um terço das vagas do Senado para nomes indicados pelo governo (senador biônico).
Embora a censura aos meios de comunicação tenha diminuído o regime continuava fechada e a repressão existia. Como exemplo, a morte do jornalista da TV Cultura, Vladimir Herzog, nas dependências do DOI-CODI paulista e o “suicídio” do operário Manuel Fiel Filho . O ano de 1977 foi muito agitado politicamente – em razão da crise mundial do petróleo – resultando em cassações de mandatos e diversas manifestações estudantis em todo o país. No ano de 1978 houve uma greve de metalúrgicos no ABC paulista, sob a liderança de Luís Inácio da Silva, o Lula. No final de seu governo, Geisel revogou o AI-5.

O governo do general Figueiredo ( 1979/1985)


Este foi o último presidente da Ditadura. Durante o governo Figueiredo houve fortes pressões, da sociedade civil, que exigiam o retorno ao estado de direito, uma anistia política, justiça social e a convocação de uma Assembléia Constituinte.
Em março de 1979, uma greve de metalúrgicos no ABC paulista mobilizou cerca de 180 mil manifestantes; em 1981, uma nova greve, que mobilizou 330 mil operários, por 41 dias. Neste contexto é que se destaca o líder sindical Luís Inácio da Silva – Lula. A UNE reorganizou-se no ano de 1979 e, neste mesmo ano, o presidente Figueiredo aprovou a Lei da Anistia – que beneficiava exclusivamente os presos políticos. Alguns exilados puderam voltar ao país. Ainda em 1979 foi extinto o bipartidarismo, forçando uma reforma partidária. Desta reforma surgiram vários partidos o PDS; o PMDB; o PTB ; PDT e PT . Em 1983 a sociedade civil participou intensamente do movimento das Diretas-já.
Em 1984 foi apresentada a Emenda Dante de Oliveira, que propunha o restabelecimento das eleições diretas para presidente da República. A emenda foi rejeitada pelo Congresso Nacional. No ano de 1985, em eleições pelo Colégio Eleitoral, o candidato da oposição- Tancredo Neves derrotou o candidato da situação – Paulo Maluf. Tancredo Neves não chegou a tomar posse – devido a problemas de saúde veio a falecer em 21 de abril de 1985. O vicepresidente, José Sarney assumiu a presidência, iniciando um período conhecido como Nova República.

A Nova República (Resumo)


Governo de José Sarney (1985/1990)

O mandato de José Sarney foi marcado pelos altos índices inflacionários e pela existência de vários planos econômicos: Plano Cruzado (1986), Plano Bresser (1987) e Plano Verão (1989). O plano de maior repercussão foi o Plano Cruzado, que, procurando conter a inflação determinou: congelamento de todos os preços por um ano; extinção da correção monetária e a mudança da moeda de Cruzeiro para ser chamada de Cruzado.
Por ser um governo de transição democrática, importantes avanços políticos ocorreram, como a convocação de uma Assembléia Constituinte que elaborou e promulgou a Constituição de 1988 – “Constituição Cidadã”- que estabeleceu as eleições diretas em todos os níveis; a legalização dos partidos políticos de qualquer tendência; instituição do voto facultativo aos analfabetos, jovens entre 16 e 18 anos e pessoas acima de 70 anos; fim da censura; garantido o direito de greve e a liberdade sindical; ampliação dos direitos trabalhistas; intervenção do Estado nos assuntos econômicos e nacionalismo econômico ao reservar algumas atividades às empresas estatais.

As eleições presidenciais de 1989
Em dezembro de 1989 foram realizadas as primeiras eleições diretas para a Presidência da República desde 1960. Três candidatos destacaram-se na disputa: Fernando Collor de Mello, do pequeno Partido da Renovação Nacional (PRN); Leonel Brizola do Partido Democrático Brasileiro (PDT) e Luís Inácio “Lula” da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
A disputa foi para o segundo turno entre Fernando Collor e Lula, cabendo ao primeiro a vitória nas eleições – graças à imagem de “caçador de marajás” e de uma plataforma de luta contra a corrupção discursava que com um só tiro acabaria com a inflação e a corrupção. Faria a modernização do Brasil e de representar os pobres e marginalizados – os “descamisados”.
O governo de Fernando Collor de Mello (1990/92)

Aplicou o plano econômico denominado de Plano Brasil Novo, o qual extinguiu o Cruzado novo e retornou o Cruzeiro; congelou preços e salários; bloqueio boa parte do dinheiro de aplicações financeiras e de poupanças por 18 meses. Houve grande número de demissões no setor público, redução nas tarifas de importação e um tumultuado processo de privatizações.
No entanto, as denúncias de corrupção envolvendo o alto escalão do governo levou o Congresso a formar uma Comissão Parlamentar de Inquérito. O relatório final da CPI apontou ligações do presidente com Paulo César Farias – amigo pessoal e tesoureiro da campanha presidencial.
O envolvimento de Collor no chamado “esquema PC”, em troca de favores governamentais por dinheiro, gerou o processo de impeachment – ou seja, o afastamento do Presidente da República. Fernando Collor procurou bloquear o processo, porém a população foi às ruas exigindo seu afastamento (“os caras-pintadas”).O presidente renunciou em 30 de dezembro de 1992, após decisão histórica do Congresso Nacional no dia anterior pelo seu afastamento. Assume o vice-presidente Itamar Franco.
O governo de Itamar Franco ( 1992/1995)

Realização de um plebiscito em 1993 que deveria estabelecer qual o regime político (monarquia ou república) e qual a forma de governo (presidencialismo ou parlamentarismo). No dia 21 de abril o resultado do plebiscito confirmou a manutenção da república presidencialista. No aspecto econômico o mais importante foi a aplicação do Plano Real, que buscava combater a inflação e estabilizar a economia nacional. O Plano pregava a contenção dos gastos públicos, a privatização de empresas estatais, a redução do consumo mediante o aumento da taxa de juros e maior abertura do mercado aos produtos estrangeiros.O Plano contribuiu para a queda da inflação e aumento do poder aquisitivo e da capacidade de consumo – em razão da queda dos preços dos produtos face à concorrência estrangeira. A popularidade do Plano Real auxiliou o ministro da Fazenda de Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, a vencer as eleições em outubro de 1994.

O governo de Fernando Henrique Cardoso (1995/2002)


Fernando Henrique Cardoso foi o primeiro presidente do Brasil a conseguir uma reeleição – através de uma mudança constitucional foi aprovada a polêmica Emenda da Reeleição. Seus dois mandatos são marcados pela aceleração do processo de globalização: a) a criação do Mercosul e a eliminação das barreiras alfandegárias entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (a formação do bloco obedece várias etapas); b) a privatização de empresas estatais e de telefonia. c) A instituição do PROER uma espécie de socorro financeiro às instituições bancárias que trouxe segurança ao Sistema Financeiro Nacional. No campo político durante a votação da Emenda da Reeleição a oposição acusou um esquema de corrupção com compra de votos de parlamentares com a finalidade de aprovar lei que instituia a reeleição. Seria este fato a semente que resultou no escândalo do Mensalão no governo Lula? Em termo de organização social destaque para a questão fundiária do país e a atuação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que através da ocupação de terras procura agilizar o processo de reforma agrária no país. Criou programas socias como o Comunidade Solidária e instituíu o programa de transferência de renda: o Bolsa Escola. Os anos de FHC como presidente foram marcados pela hegemonia do neoliberalismo e antigos e urgente problemas nâo foram solucionados, tais como a exclusão social, a imensa concentração fundiária e empresarial, a corrupção e os descasos administrativos, ausência de uma política educacional, desfaçatez na área da saúde e previdência social, a violência urbana, o desemprego, crescimento do subemprego, concentração de renda e injustiça social. As expectativas da maioria dos brasileiros para o governo do sociólogo FHC foram frustradas em relação real melhoria das condições de vida principalmente dos mais carentes.

Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) 2003 a 2010.

Tornou-se, então, personagem central de uma história da ascensão de um ex-operário e retirante nordestino no cenário político do país, fundador e dirigente de um dos principais partidos de esquerda do Brasil e, com muita persistência, disputou e finalmente ganhou a eleição para a presidência da república. Entre as primeiras medidas tomadas, o Governo Lula anunciou um projeto social destinado à melhoria da alimentação das populações menos favorecidas o “Fome Zero”. O combate à inflação, a ampliação das exportações e a contenção de despesas foram algumas das metas buscadas pelo governo. A programa de transferência de renda para a população carente Bolsa Escola do governo FHC foi repaginado com o nome de Bolsa Família que nada mais é do que uma reedição dos programas assistencialistas tão comuns na nossa história republicana. Importante ressaltar o Bolsa Família é fator de alavancagam da popularidade de Lula. O país goza de uma relativa prosperidade econômica apesar da existência de muitas disparidades. A estabilidade da economia repercutiu na melhoria da imagem do país no exterior. Porem o esquema, que ficou conhecido como “Mensalão”, instaurou um acalorado debate político que questionava se existia algum tipo de oposição política no país. Apesar das denuncias que apontavam para o presidente Lula conseguiu reeleger-se para o segundo mandato.



CRISE DE 1929

“Dificuldades financeiras nos Estados Unidos provocam venda do Banco Merrill para o Bank of América.” (Folha 15/9/2008)

“4º maior banco dos Estados Unidos, anuncia falência” (Jornal Folha de São Paulo em 15/9/2008).

“Notícias de falências provocam fortes perdas nas Bolsas de Valores no mundo” (Jornal Estado de São Paulo 15/9/2008).

“O governo dos EUA tenta amenizar a crise fornecendo financiamento aos bancos em dificuldades”. (Jornal A Tarde 14/9/2008).

"Devemos reconhecer que isso (a crise) é um evento que acontece uma vez a cada meio século" (Alan Greenspan, ex-presidente do Banco Central dos Estados Unidos, em entrevista e rede de televisão ABC em setembro de 2008).


As manchetes e as charges acima extraídas de alguns jornais são atualíssimas e parecem ter relação com o fato que aconteceu em 1929. Em parte têm mesmo. As crises no sistema capitalista são eventuais e podemos graduá-las em leves, médias e fortes. O Modo de Produção Capitalista não é perfeito, aliás nenhum é, mas para começo de conversa o que vem a ser Modo de Produção? De forma bastante aligeirada podemos sintetizar este conceito como a forma na qual determinada sociedade organiza sua força produtiva e as suas relações de produção. Por exemplo no capitalismo as relações de produção caracterizam-se pelo trabalho assalariado e pela propriedade privada dos meios de produção. Os trabalhadores vendem sua força de trabalho para receber o "salário". O capitalista (burguês) que detém os meios para produzir algo compra a força de trabalho. O capitalismo é movido pelo lucro e suas duas principais classes socias são a buguesia e os trabalhadores assalariados. A economia deve ser regulada pela "mão invísivel do mercado" a chamada lei da oferta e da procura. O governo não deve interferir na economia. Deixa que o mercado resolve. Será???

A maior potência econômica da atualidade, os Estados Unidos são a referência dos migrantes do planeta em busca de oportunidades de trabalho e melhoria do padrão de vida. Contudo nem tudo são flores, pois milhões que lá vivem não desfrutam de condições satisfatórias de vida. Segundo o Censo de 2003 cerca de 12,5 por cento da população viviam abaixo da linha da pobreza. A imagem dos Estados Unidos como terra das oportunidades se formou na década de 20 do século pasado, disseminada pelo mundo através da propaganda e dos filmes de Hollywood. O “american way life” ou o estilo de vida dos Estados Unidos foi exportado como modelo ideal de sociedade a ser seguido pelos demais paises. Entretanto nem sempre a realidade corresponde à imagem e o sonho torna-se um pesadelo.

Para entender o processo da recessão econômica, conhecida como a Grande Depressão que abateu os EUA em 1929 e por tabela as demais economias do planeta é necessário retomarmos alguns pontos e associarmos as peças do quebra-cabeça.

O termino da 1ª Guerra. As nações européias saíram da 1ª Guerra Mundial com suas economias destruídas. Os Estados Unidos muito pelo contrário, conseguiram obter lucros fantásticos aumentando sua riqueza em 250 vezes. A economia foi alavancada pela exportação de armamentos, alimentos e produtos industrializados aos paises em guerra. Ao termino do conflito além dos créditos com o comércio possuíam um considerável valor em empréstimos aos governos europeus.

Os anos 20. A expansão da riqueza dos Estados Unidos, o chamado PIB - Produto Interno Bruto, Opa!! Qual o conceito de PIB? Corresponde ao valor total dos bens (produtos e serviços) produzidos por um país em um determinado período. Então, voltemos ao ponto em que paramos. O PIB dos EUA obteve um crescimento acelerado e vertiginoso. A produção industrial alcançou elevados picos de vendas. O modelo de produção em linha de montagem trazia rapidez, eficiência e baixo custo aos produtos. Aliado as facilidades ao crédito o cidadão poderia através de empréstimos comprar imóveis e bens duráveis (automóveis, eletrodomésticos, aparelhos de rádio, etc). Estimulados pela propaganda consumista o ritmo de compras era frenético. Mercado aquecido, expectativa de consumo crescente e valorização das empresas que tendem a sinalizar para investimentos em títulos (ações) na bolsa de valores. Muitos cidadãos vislumbraram a possibilidade de obterem lucros altos e imediatos investindo suas economia em ações.

O Efeito Dominó: A quebra da Bolsa de Nova York foi uma sucessão de acontecimentos desastrosos. Passados alguns anos do final da Primeira Guerra mundial, as economias das nações européias emitem sinais de recuperação, a partir da diminuição das importações de produtos agrícolas e industriais, principalmente dos EUA. Fato que levou a falência milhares de agricultores nos EUA. Apesar disto grandes empresas mantiveram o ritmo de produção em alta. As vésperas dos anos 30 a situação agrava-se e na chamada quinta-feira negra de Outubro de 1929 acontece o pior, a quebra ou “Crack” da Bolsa de Nova York.

Como foi este processo? Em linhas gerais podemos explicar a quebra da bolsa a partir do seguinte aspecto. Na situação de euforia que se encontrava a economia, era comum as empresas emitirem títulos negociáveis (ações) em bolsa de valores. Considerando a expectativa de lucro com a alta nas vendas dos produtos destas empresas, o mercado financeiro compra estes títulos (ações) acreditando obter lucros altos e rápidos. Porem este é um terreno pantanoso e sem as devidas cautelas podem trazer perdas financeiras irreparáveis. Foi o que aconteceu quando o excesso de produtos (superprodução) sem a devida demanda (expectativa de compra) provocam o desequilíbrio na economia. A oferta em demasia acumulou grandes estoques que não encontravam compradores fazendo os produtos encalharem nas prateleiras. O “efeito dominó” se processa, pois sem consumo não existe venda, conseqüentemente não gera receita (dinheiro). A possibilidade de lucro desaparece e o fantasma da falência torna-se real. O temor por maiores perdas leva os investidores a negociarem as ações das empresas vendendo-as na bolsa de valores. A venda contínua e sistêmica das ações de uma empresa provoca a diminuição do seu valor de mercado e indica a desconfiança dos investidores. Este ciclo macabro termina por respingar na ofertas de empregos, pois com a diminuição nas vendas os postos de trabalho são reduzidos, significando desemprego. Enfim os efeitos da crise espalham por todos os setores da economia mundial e repercutem principalmente nos paises capitalistas exportadores de produtos agrícolas, como o café do Brasil (Lembram quando estudamos a Revolução de 1930 - predecessora da Era Vargas? Pois é, os efeitos da crise ajudaram a derrubar a república do café). Exceto na União Soviética cujo o modo de produção era no Sistema Socialista com economia planificada e sem economia de mercado a crise assolou os paises capitalistas, o desemprego é alarmante nos Estados Unidos com 15 milhões de desempregados e falências generalizadas no campo e nas cidades. Na Europa a Alemanha é afetada por uma gravíssima crise com 6 milhões de desempregados, inflação, fome e miséria. O governo vem em socorro a ecomonia de mercado dos capitalistas (ops!!)financiando o sistema a fim de diminuir os efeitos da crise, criando frentes de trabalho na execução de obras públicas. A esta intervenção do governo na economia dos Estados Unidos para combater a crise chamou-se de o “New Deal” ou Novo Acordo ocorreu no governo do presidente Franklin Roosevelt. Ops!! Mas, segundo as assertivas dos economistas capitalistas que estão no ínicio deste assunto, não seria a lei da oferta e da procura que regularia as relações econômicas?? O governo não deve intervir na economia e deixar a mão invisível do mercado atuar livremente?? O Tesouro dos EUA (o ministério da Fazenda deles) em fevereiro de 2009 desembolsou US$ 2 Trilhões para socorrer bancos e empresas. Acredito que agora entendem a afirmação de que nenhum modo de produção é perfeito.

RESUMO SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

1 – Antecedentes (década de 30):
  • Fortalecimento de regimes totalitários nazifascistas.
  • Formação do EIXO (Roma + Berlim + Tóquio) – Pacto ANTIKOMINTERN (Anticomunismo).
  • Pacto de “Não Agressão” entre URSS e Alemanha.
  • Fracasso da política de apaziguamento da Liga das Nações.
  • Desrespeito da Alemanha ao Tratado de Versalhes. A instituição do serviço militar obrigatório. A oupação das zonas fronteiriças com a França. Incorporação da Áustria (o ANCHLUSS). Incorporação da Tchecoslováquia (nos Sudetos).
  • As invasões feitas pelo Eixo : Invasão da China (1931 - Manchúria) pelo Japão. A Invasão da Etiópia (1935) pela Itália.
  • Invasão da Polônia pela Alemanha em 1/9/1939 – início da 2ª Guerra Mundial.

2 - Fases da Guerra:
  1. 1939: “Guerra de Mentira” – preparação.
  2. 1939 – 1942: Vantagem das tropas do Eixo.
  • Ocupação da Dinamarca, Noruega, Holanda e França (BLITZKRIEG – Guerra Relâmpago).
  • França, Inglaterra e Bélgica são expulsos do continente (“Retirada de Dunquerque”).
  • Formação do governo colaboracionista de Vichy (sul da França).
  • Invasão da URSS (1941) rompendo acordo de não agressão (minérios, petróleo, cereais).
  • Ataque japonês a base americana de Pearl Harbour (1941) – Os EUA entram na guerra.
  • Expansão territorial máxima das forças do Eixo.
  1. 1942 - 1943 : Equilíbrio de Forças.
  • Batalha de Stalingrado (42-43): URSS* X ALE – 1ª frente.
  • Batalha de Midway (1943): EUA* X JAP.
  • Controle do Norte da África(Egito – 1943): Aliados* X ALE+ITA.
  • Controle do Mediterrâneo – Desembarque na Itália – 2ª frente.
D. 1944 -1945 : a FASE FINAL – Vitória dos Aliados
  • “Dia D” (Desembarque da Normandia - 1944): A libertação da França – 3ª frente.
  • Invasão da Alemanha (maio/1945).
  • Bombas atômicas em Hiroxima e Nagasáqui (Japão – agosto/45). O fim da guerra no Pacífico.
3 - Conseqüências da II Guerra:
  • 50 milhões de mortos (20 milhões – URSS; 6 milhões – Polônia; 5 milhões – Alemanha; 1,5 milhão – Japão).
  • HOLOCAUSTO – assassinato de aproximadamente 6 milhões de judeus em campos de concentração ou de extermínio.
  • A Bipolarização mundial entre os EUA (capitalismo) X URSS (comunismo).
    • GUERRA FRIA.

sábado, 18 de junho de 2011

EXERCICIOS FONTES DE ENERGIA E AGRICULTURA

1. Apresente dois motivos para o interesse de capitais alguns países estangeiros, por exemplo, na compra de terras no Brasil e no mundo


Resposta: Dentre os motivos para o interesse de capitais chineses e árabes na compra de terras no Brasil e no mundo estão:

· garantia de segurança alimentar para suas populações;

· pouca terra agriculturável nos países de origem;

· aumento da demanda por alimentos devido à elevação do poder aquisitivo;

· disponibilidade de capitais nestes países;

· interesses especulativos com bens imóveis;

· e aumento do preço dos alimentos no mercado internacional.


2. Explique o que é Rotação de culturas e a sua vantagem.

Resposta: Rotação de culturas é uma técnica agrícola de conservação que visa diminuir a exaustão do solo. Isto é feito trocando as culturas a cada novo plantio de forma que as necessidades de adubação sejam diferentes a cada ciclo. Consiste em alternar espécies vegetais, numa mesma área agrícola.

A Rotação de culturas é vantajosa por que diminui a longo e médio prazo os gastos com recuperação de solo.

3. O que é um Organismo Genéticamente Modificado ?

Resposta: Entende-se por organismo geneticamente modificado (OGM) todo o organismo cujo seu material genético foi manipulado de modo a favorecer alguma característica desejada.

Normalmente quando se fala em Organismos geneticamente modificados refere-se aos organismos transgénicos, mas estes não são exactamente a mesma coisa. Um transgénico é um organismo geneticamente modificado, mas um organismo geneticamente modificado não é obrigatoriamente um transgénico.

4. Apresente características do atual estágio da agricultura mundial.

Resposta

* A agricultura voltada para o mercado interno, em países como o Brasil, ao incorporar insumos e tecnologias gerados pelo agronegócio, pode promover elevação dos preços dos alimentos para o consumidor.

* a produção global de alimentos, na atualidade, é capaz de atender ao consumo em escala planetária, embora a ingestão de alimentos por parcela da população mundial ainda se dê de forma insuficiente em quantidade e diversidade.

* as restrições geográficas impostas, em decorrência de determinadas condições de clima, solo e relevo, a um numeroso grupo de cultivos são, em grande parte, satisfatoriamente contornadas por práticas de manejo modernas.


5. O que significa grilagem de terras? Como surgiu o termo “grilagem”?

Resposta: A grilagem de terra é um ato ilegal, fundado na tentativa de apossamento de terras alheias ou públicas mediante falsas escrituras de propriedade. O termo se deve ao uso de grilos (insetos) para dar a aparência de envelhecimento ao papel dos documentos por conta dos dejetos dos insetos.

6. Como a estrutura agrária contribui para o processo migratório de camponeses, em vários sentidos e direções, pelo interior do Brasil?

Resposta: A estrutura fundiária não é homogênea no Brasil, sendo que, muitas vezes no local de origem dos camponeses há grande quantidade de pequenas propriedades, o que contribui para a impossibilidade de permanência dos novos membros das famílias decorrente da inviabilidade econômica. Além disso, a concentração de terras é comum nessas áreas, o que impõe a migração não só dos filhos, mas, também, dos pais. Assinalem-se tambémos poucos investimentos públicos para a produção agrícola camponesa que, sem financiamento, não tem condições de produzir de forma competitiva. Já em relação às áreas de destino, as terras mais baratas, geralmente em regiões de expansão da fronteira agrícola, permitem aquisições de extensões maiores de terras que as constituídas nas localidades de origem, o que dá novas possibilidades de reprodução econômica e socialpara as famílias migrantes. Há também as migrações sazonais dos camponeses para as áreas de demanda por trabalho temporário (bóias frias).

7. Aponte a diferença entre recursos energéticos renováveis e não renovavéis. Cite exemplos.



Resposta: Renováveis: elementos naturais que usados da forma correta podem se renovar. Exemplos: energia eólica, energia biológica, energia solar e energia hidrelétrica.

Não-renováveis: São aqueles que de maneira alguma não se renovam, ou demoram muito tempo para se produzir. Exemplos:Petróleo, carvão, gás natural.



8. Qual Região brasileira é responsável pela maior parte da produção de petróleo nacional?



Resposta: Região sudeste, estado do Rio de Janeiro Bacia de Campos (ao Norte do estado), responsável por 85% da produção nacional.



9. Em qual município Brasileiro estão localizadas as usinas nucleares brasileiras?
Resposta: Angra dos Reis (RJ)



10. No Brasil, qual é a maior região produtora de carvão?

Resposta: Região Sul, Destaque para o estado de SC.

11. Explique um benefício do programa Proálcool considerado na sua implantação.



Resposta: É um cobustível mais barato e menos poleuente.


12. No Brasil a energia elétrica tem como base as hidrelétricas. Por que isso ocorre?

Resposta: Devido as Grandes bacias hidrográficas brasileiras

13. Apresente uma vantagem do uso do petróleo e uma vantagem do uso do gás natural como fontes de energia.

Resposta

Entre as vantagens do uso do petróleo temos:

- trata-se de uma fonte de energia com maior poder calorífico que o carvão;

- apresenta-se sob a forma líquida, o que facilita sua extração e transporte;

- possui aplicações diversificadas (combustível para veículos, aquecimento e produção de eletricidade);

- gera subprodutos que são cada vez mais aproveitados pela petroquímica.

Entre as vantagens do uso do gás natural temos:

- dispensa armazenamento em sua forma original;

- apresenta alta produtividade;
_ POUCO POLUENTE

sábado, 30 de abril de 2011

CURSO MORSE PROJETO UERJ



EXERCICIOS Movimentos Migratórios

Questões:

01. Escolha as alternativas corretas e que justificam a diminuição acentuada na imigração do Brasil a partir da década de 1930.

(0) A crise da Bolsa de Valores de Nova York e a conseqüente crise econômica do Brasil.
(1) As medidas constitucionais de 1934 e 1937 regulamentando e restringindo a imigração.
(2) A cota dos 2%, medida segundo a qual a partir de 1934 só poderia entrar no Brasil 2% do total de imigrantes de cada nacionalidade entrados nos últimos 50 anos.
(3) Dificuldades impostas pelos países de emigração para evitar a saída de indivíduos.
(4) A Lei Eusébio de Queiroz, proibindo o tráfico de escravos.


02. Sobre a imigração alemã (1850 – 1870) não é certo afirmarmos:

a) Radicou-se principalmente em Santa Catarina, no Vale do Itajaí e no Rio Grande do Sul, no Vale do Jacuí e Vale dos Sinos.

b) Praticaram a policultura, introduziram no país os minifúndios, ou pequenas propriedades.

c) São Leopoldo (RS), Novo Hamburgo (RS), Itajaí (SC), Brusque (SC), Joinville (SC), Colatina (ES) e Santo Amaro (SP) são localidades em que se fixaram um grande número de alemães.

d) Integrou-se facilmente na comunidade brasileira, especialmente nos estados sulinos de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

e) Influenciaram a alimentação, as construções e costumes, notadamente em Santa Catarina.


03. (MED. ABC) “Muitos colonos gaúchos e catarinenses estão ajudando na conquista de uma nova fronteira agrícola: a região de Dourados, responsável por 50% da produção de soja de Mato Grosso do Sul. Rondônia, nossa última fronteira, recebeu, nos últimos três anos, cerca de 200.000 migrantes. Só 10% de sua população economicamente ativa nasceu ali.” (Jornal da Tarde,de 16/5/81)

Identifique, no mapa abaixo, a seta que corresponde à direção do fluxo populacional descrito no texto anterior.


a) 5
b) 3
c) 3
d) 1
e) 4


04. (UNIFOR) A região que forneceu o maior contingente de colonos-migrantes para a ocupação da fronteira agrícola, no Mato Grosso, Rondônia e Acre, durante os anos 70 e 80, foi a:

a) Norte
b) Nordeste
c) Centro-Oeste
d) Sul
e) Sudeste


05. (UNOPAR) Dos imigrantes que vieram para o Brasil, a maior contribuição populacional populacional foi dada pelos:

a) portugueses e japoneses
b) italianos e alemães
c) alemães e espanhóis
d) japoneses e espanhóis
e) portugueses e italianos


06. (PUC) Entre os fatores que impulsionaram a migração européia para o Brasil entre 1870 - 1930, podemos excluir:

a) o desenvolvimento da cafeicultura;
b) as iniciativas dos fazendeiros de auxiliar colonos;
c) a abolição da escravatura e a conseqüente liberação da mão-de-obra;
d) a unificação política e industrialização tardia da Itália;
e) a Primeira Guerra Mundial.


07. (UFPA) A reduzida entrada de imigrantes no primeiro período pode ser melhor explicada:

a) devido à abundância de mão-de-obra escrava no período;

b) pela suspensão de financiamentos para o imigrante em 1830 e a exigência de que 25% deles se destinassem à agricultura;

c) pelo estabelecimento de cotas de imigração em 2%, segundo a nacionalidade, a partir de 1910;

d) pela tropicalidade do país;

e) devido à estabilidade política da Europa, que estimulava a fixação do homem ao solo europeu, pois este não iria se aventurar em novas terras.


08. (FEI) Migrações pendulares são:

a) movimentos ligados a atividades pastoris;
b) movimentos da população rural em direção aos grandes centros urbanos;
c) troca de imigrantes entre as grandes regiões;
d) deslocamento maciço de populações urbanas em direção ao campo;
e) movimentos diários de trabalhadores entre o local de residência e o local de trabalho.


09. (UNIUBE) Na história da imigração para o Brasil, no século XX, há de se destacar a Lei de Cotas, de 1934. Por essa lei, só poderiam ingressar, anualmente, até 2% do total de imigrantes de uma mesma nacionalidade já estabelecidos no país nos 50 anos anteriores. Com isso, o Governo Federal visava a diminuir a importância política da mão-de-obra operária de origem:

a) italiana
b) portuguesa
c) japonesa
d) sírio-libanesa
e) coreana


10. (UNIUBE) Na segunda metade do século XIX, o Brasil recebeu um grande contingente imigratório. Um dos grupos de imigrantes se destaca por ter participado da fundação de várias cidades, tais como: Blumenau, Joinville, São Leopoldo e Novo Hamburgo. O texto refere-se aos imigrantes:

a) italianos
b) franceses
c) alemães
d) espanhóis
e) portugueses

EXERCICIOS GEOGRAFIA URBANA E INDUSTRIA

Algumas questões para testar os conhecimentos sobre Geografia Urbana e Indústria, o gabarito está em comentários, aproveita e deixa um...

01. Quais alternativas estão corretas?

(1) As maiores e mais bem equipadas metrópoles das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul são, respectivamente, Manaus, Salvador, São Paulo e Porto Alegre.

(2) Caxias (RS), Blumenau (SC), Londrina (PR), Ribeirão Preto (SP), Campos (RJ) e Feira de Santana (BA) são exemplos decapitais regionais.

(3) Dentre as características de uma metrópole, podemos citar a função de polarização e de organização de espaço ao seu redor.

(4) Comparando-se as redes urbanas das regiões Norte e Sudeste, podemos dizer que a primeira não apresenta uma nítida hierarquia urbana ao passo que a segunda é bem caracterizada hierarquicamente.


02. (PUC) Os “mocambos” e os “alagados” constituem áreas de habitações precárias que abrigam partes consideráveis das populações pobres das cidades de:

a) São Paulo e Rio de Janeiro
b) Vitória e Salvador
c) Recife e São Paulo
d) Manaus e Rio de Janeiro
e) Recife e Salvador


03. (FUVEST) Imaginando um percurso de São Luis à Curitiba, encontraremos, quanto ao uso do solo, a predominância das seguintes atividades:

a) lavoura de subsistência, lavoura comercial e extrativa vegetal.
b) extrativa vegetal, agricultura comercial e lavoura de subsistência.
c) extrativa vegetal, pecuária e agricultura comercial.
d) extrativa mineral, pecuária intensiva e agropecuária comercial.
e) pecuária, lavoura comercial e extrativa vegetal.


04. (PUC) O conceito de “hábitat” em Geografia compreende:

a) as formas de moradia nas diferentes regiões do globo.
b) as relações que se estabelecem entre as coletividades humanas e o meio natural.
c) os tipos de habitações nas faixas intertropicais.
d) as relações entre os seres vivos e o meio ambiente.
e) a organização do espaço urbano.


05. (PUC) Nos países industrializados, a migração campo-cidade tem como causa fundamental:

a) carência de melhores condições sociais no campo.
b) baixa produtividade agrícola.
c) pressão demográfica no campo.
d) dificuldade de aquisição de terras.
e) liberação de mão-de-obra pela mecanização.


06. (ULBRA) "O município está assentado sobre a borda da bacia sedimentar do Paraná, tendo como embasamento rochas antigas tais como xisto e gnaisses do Grupo Araxá (Pré-Cambriano)."
Sociedade & Natureza, Uberlância, dez./1989

O trecho acima define:

a) o sítio urbano do município;
b) o sítio urbano e a situação urbana do município;
c) a situação urbana e a origem do município;
d) a posição geográfica do município;
e) a situação no contexto regional do município.


07. (VUNESP) Segundo a hierarquia urbana, as cidades mais importantes de um país, que comandam a rede urbana nacional, estabelecendo áreas de influência, correspondem aos (às):

a) centros regionais
b) cidades-dormitórios
c) metrópoles nacionais
d) capitais regionais
e) metrópoles regionais


08. Em relação às cidades, é correto afirmar:

a) A cidade de São Paulo corresponde a uma metrópole nacional, situada nas margens do Rio Paraíba do Sul.
b) A cidade de Washington corresponde a uma metrópole nacional.
c) O êxodo rural é um dos fatores que mais têm contribuído para o inchaço das metrópoles brasileiras.
d) No Brasil, verifica-se o predomínio de população rural.
e) A partir da década de 1980, o êxodo rural deixou de ocorrer devido ao assentamento dos sem-terra pelo Incra.


09. (CEFET - PR) Um conjunto de municípios contíguos e integrados socioeconomicamente a uma cidade central, com serviços públicos e infra-estrutura comuns, define a:

a) metropolização
b) área metropolitana
c) rede urbana
d) megalópole
e) hierarquia urbana


10. Sobre o surto de urbanização que se verifica no mundo, é correto afirmar que:

a) é verificado com a mesma intensidade nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos;
b) é provocado em todo o mundo pelos altos índices de natalidade;
c) é um fenômeno característico dos países industrializados europeus;
d) é mais intenso nos países subdesenvolvidos, tendo como causa o êxodo rural;
e) é mais intenso nos países desenvolvidos, devido ao desenvolvimento industrial

11. O que são CIDADES GLOBAIS?

12. Explique:

A) Fordismo
B) Taylorismo
C) Toyotismo

quinta-feira, 31 de março de 2011

CURSO MORSE: GABARITO SIMULADO

PROFESSOR FABIO PAIVA GABARITO DO SIMULADO DE HUMANAS DIA 31/03 PROFESSORES FABIO PAIVA, GABRIELLY LINS E VICTOR COUTINHO
1 B; 2 C; 3 D; 4 ANULADA; 5 B; 6 B; 7 D; 8 D; 9 D; 10 D; 11 A; 12 A; 13 D; 14 D; 15 C; 16 A; 17 D; 18 C; 19 D; 20 C; 21 C; 22 A 23 D; 24 B; 25 B; 26 D; 27 D; 28 B; 29 C; 30 C

CONFLITOS NA PALESTINA

terça-feira, 29 de março de 2011

DICA DE LEITURA

Trecho de Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil,
de Leandro Narloch

Cinco verdades que você não deveria conhecer
Em 1646, os jesuítas que tentavam evangelizar os índios no Rio de Janeiro tinham um problema. As aldeias onde moravam com os nativos ficavam perto de engenhos que produziam vinhos e aguardente. Bêbados, os índios tiravam o sono dos padres. Numa carta de 25 de julho daquele ano, Francisco Carneiro, o reitor do colégio jesuíta, reclamou que o álcool provocava "ofensas a Deus, adultérios, doenças, brigas, ferimentos, mortes" e ainda fazia o pessoal faltar às missas. Para acabar com a indisciplina, os missionários decidiram mudar três aldeias para um lugar mais longe, de modo que não ficasse tão fácil passar ali no engenho e tomar umas. Não deu certo. Foi só os índios e os colonos ficarem sabendo da decisão para se revoltarem juntos. Botaram fogo nas choupanas dos padres, que imediatamente desistiram da mudança.
Os anos passaram e o problema continuou. Mais de um século depois, em 1755, o novo reitor se dizia contrariado com os índios por causa do "gosto que neles reina de viver entre os brancos". Era comum fugirem para as vilas e os engenhos, onde não precisavam obedecer a tantas regras. O reitor escreveu a um colega dizendo que eles "se recolhem nas casas dos brancos a título de os servir; mas verdadeiramente para viver a sua vontade e sem coação darem-se mais livremente aos seus costumados vícios". O contrário também acontecia. Nas primeiras décadas do Brasil, tantos portugueses iam fazer festa nas aldeias que os representantes do reino português ficaram preocupados. Enquanto tentavam fazer os índios viver como cristãos, viam os cristãos vestidos como índios, com várias mulheres e participando de festas no meio das tribos. Foi preciso editar leis para conter a convivência nas aldeias. Em 1583, por exemplo, o conselho municipal de São Paulo proibiu os colonos de participar de festas dos índios e "beber e dançar segundo seu costume". 2
Os historiadores já fizeram retratos bem diversos dos índios brasileiros. Nos primeiros relatos, os nativos eram seres incivilizados, quase animais que precisaram ser domesticados ou derrotados. Uma visão oposta se propagou no século 19, com o indianismo romântico, que retratou os nativos como bons selvagens donos de uma moral intangível. Parte dessa visão continuou no século 20. Historiadores como Florestan Fernandes, que em 1952 escreveu A Função Social da Guerra na Sociedade Tupinambá , montaram relatos onde a cultura indígena original e pura teria sido destruída pelos gananciosos e cruéis conquistadores europeus.
Os índios que ficaram para essa história foram os bravos e corajosos que lutaram contra os portugueses. Quando eram derrotados e entravam para a sociedade colonial, saíam dos livros. Apesar de tentar dar mais valor à cultura indígena, os textos continuaram encarando os índios como coisas, seres passivos que não tiveram outra opção senão lutar contra os portugueses ou se submeter a eles. Surgiu assim o discurso tradicional que até hoje alimenta o conhecimento popular e aulas da escola. Esse discurso nos faz acreditar que os nativos da América viviam em harmonia entre si e em equilíbrio com a natureza até os portugueses chegarem, travarem guerras eternas e destruírem plantas, animais, pessoas e culturas.
Na última década, a história mudou outra vez. Uma nova leva de estudos, que ainda não se popularizou, toma a cultura indígena não como um valor cristalizado. Sem negar as caçadas que os índios sofreram, os pesquisadores mostraram que eles não foram só vítimas indefesas. A colonização foi marcada também por escolhas e preferências dos índios, que os portugueses, em número muito menor e precisando de segurança para instalar suas colônias, diversas vezes acataram. Muitos índios foram amigos dos brancos, aliados em guerras, vizinhos que se misturaram até virar a população brasileira de hoje. "Os índios transformaram-se mais do que foram transformados", afirma a historiadora Maria Regina Celestino de Almeida na tese Os Índios Aldeados no Rio de Janeiro Colonial , de 2000. As festas e bebedeiras de índios e brancos mostram que não houve só tragédias e conflitos durante aquele choque das civilizações. Em pleno período colonial, muitos índios deviam achar bem chato viver nas tribos ou nas aldeias dos padres. Queriam mesmo era ficar com os brancos, misturar-se a eles e desfrutar das novidades que traziam.
O contato das duas culturas merece um retrato ainda mais distinto, até grandiloquente. Quando europeus e ameríndios se reencontraram, em praias do Caribe e do Nordeste brasileiro, romperam um isolamento das migrações humanas que completava 50 mil anos. É verdade que o impacto não foi leve – tanto tempo de separação provocou epidemias e choques culturais. Mas eles aconteceram para os dois lados e não apagam uma verdade essencial: aquele encontro foi um dos episódios mais extraordinários da história do povoamento do ser humano sobre a Terra, com vantagens e descobertas sensacionais tanto para os europeus quanto para centenas de nações indígenas que viviam na América. Um novo ponto de vista sobre esse episódio surge quando se analisa alguns fatos esquecidos da história de índios e portugueses.
Quem mais matou índios foram os índios
Uma das concepções mais erradas sobre a colonização do Brasil é acreditar que os portugueses fizeram tudo sozinhos. Na verdade, eles precisavam de índios amigos para arranjar comida, entrar no mato à procura de ouro, defender-se de tribos hostis e até mesmo para estabelecer acampamentos na costa.
Descer do navio era o primeiro problema. Os comandantes das naus europeias costumavam escolher bem o lugar onde desembarcar, para não correr o risco de serem atacados por índios nervosos e nuvens de flechas venenosas. Tanto temor se baseava na experiência. Depois de meses de viagem nas caravelas, os navegadores ficavam mal nutridos, doentes, fracos, famintos e vulneráveis. Chegavam a lugares desconhecidos e frequentemente tinham azar: levavam uma surra e precisavam sair às pressas das terras que achavam ter conquistado. Acontecia até de terem que mendigar para arranjar comida, como na primeira viagem de Vasco da Gama 3 à Índia, em 1498.
O tratamento foi diferente no Brasil, mas nem tanto. Os portugueses não eram seres onipotentes que faziam o que quisessem nas praias brasileiras. Imagine só. Você viaja para o lugar mais desconhecido do mundo, que só algumas dúzias de pessoas do seu país visitaram. Há sobre o lugar relatos tenebrosos de selvagens guerreiros que falam uma língua estranha, andam nus e devoram seus inimigos – ao chegar, você percebe que isso é verdade. Seu grupo está em vinte ou trinta pessoas; eles, em milhares. Mesmo com espadas e arcabuzes, sua munição é limitada, o carregamento é demorado e não contém os milhares de flechas que eles possuem. Numa condição dessas, é provável que você sentisse medo ou pelo menos que preferisse evitar conflitos. Faria algumas concessões para que aquela multidão de pessoas estranhas não se irritasse.
Para deixar os índios felizes, não bastava aos portugueses entregar-lhes espelhos, ferramentas ou roupas. Eles de fato ficaram impressionados com essas coisas (veja mais adiante) , mas foi um pouco mais difícil conquistar o apoio indígena. Por mais revolucionários que fossem as roupas e os objetos de ferro europeus, os índios não viam sentido em acumular bens: logo se cansavam de facas, anzóis e machados. Para permanecerem instalados, os recém-chegados tiveram que soprar a brasa dos caciques estabelecendo alianças militares com eles. Dando e recebendo presentes, os índios acreditavam selar acordos de paz e de apoio quando houvesse alguma guerra. E o que sabiam fazer muito bem era se meter em guerras.
O massacre começou muito antes de os portugueses chegarem. As hipóteses arqueológicas mais consolidadas sugerem que os índios da família linguística tupi-guarani, originários da Amazônia, se expandiam lentamente pelo Brasil. Depois de um crescimento populacional na floresta amazônica, teriam enfrentado alguma adversidade ambiental, como uma grande seca, que os empurrou para o Sul. À medida que se expandiram, afugentaram tribos então donas da casa. Por volta da virada do primeiro milênio, enquanto as legiões romanas avançavam pelas planícies da Gália, os tupis-guaranis conquistavam territórios ao sul da Amazônia, exterminando ou expulsando inimigos. 4 Índios caingangues, cariris, caiapós e outros da família linguística jê tiveram que abandonar terras do litoral e migrar para planaltos acima da serra do Mar.
Em 1500, quando os portugueses apareceram na praia, a nação tupi se espalhava de São Paulo ao Nordeste e à Amazônia, dividida em diversas tribos, como os tupiniquins e os tupinambás, que disputavam espaço travando guerras constantes entre si e com índios de outras famílias linguísticas. Não se sabe exatamente quantas pessoas viviam no atual território brasileiro – as estimativas variam muito, de 1 milhão a 3,5 milhões de pessoas, divididas em mais de duzentas culturas. Ainda demoraria alguns séculos para essas tribos se reconhecerem na identidade única de índios, um conceito criado pelos europeus. Naquela época, um tupinambá achava um botocudo tão estrangeiro quanto um português. Guerreava contra um tupiniquim com o mesmo gosto com que devorava um jesuíta. Entre todos esses povos, a guerra não era só comum – também fazia parte do calendário das tribos, como um ritual que uma hora ou outra tinha de acontecer. Sobretudo os índios tupis eram obcecados pela guerra. Os homens só ganhavam permissão para casar ou ter mais esposas quando capturassem um inimigo dos grandes. Outros grupos acreditavam assumir os poderes e a perspectiva do morto, passando a controlar seu espírito, como uma espécie de bicho de estimação. Entre canibais, como os tupinambás , prisioneiros eram devorados numa festa que reunia toda a tribo e convidados da vizinhança.
Com a vinda dos europeus, que também gostavam de uma guerra, esse potencial bélico se multiplicou. Os índios travaram entre si guerras duríssimas na disputa pela aliança com os recém-chegados. Passaram a capturar muito mais inimigos para trocar por mercadorias. Se antes valia mais a qualidade, a posição social do inimigo capturado, a partir da conquista a quantidade de mortes e prisões ganhou importância. Por todo o século 16, quando uma caravela se aproximava da costa, índios de todas as partes vinham correndo com prisioneiros – alguns até do interior, a dezenas de quilômetros. Os portugueses, interessados em escravos, compravam os presos com o pretexto de que, se não fizessem isso, eles seriam mortos ou devorados pelos índios. Em 1605, o padre Jerônimo Rodrigues, quando viajou ao litoral de Santa Catarina, ficou estarrecido com o interesse dos índios em trocar gente, até da própria família, por roupas e ferramentas:
Tanto que chegam os correios ao sertão, de haver navio na barra, logo mandam recado pelas aldeias para virem ao resgate. E para isso trazem a mais desobrigada gente que podem, scilicet , moços e moças órfãs, algumas sobrinhas, e parentes, que não querem estar com eles ou que os não querem servir, não lhe tendo essa obrigação; a outros trazem enganados, dizendo que lhe farão e acontecerão e que levarão muitas coisas [...]. Outro moço vindo aqui onde estávamos, vestido em uma camisa, perguntando-lhe quem lha dera, respondeu que vindo pelo navio dera por ela e por alguma ferramenta um seu irmão; outros venderam as próprias madrastas, que os criaram, e mais estando os pais vivos.

Sobre o autor

O jornalista Leandro Narloch nasceu em Curitiba, Paraná. Foi repórter da revista Veja e editor das revistas Aventuras na História e Superinteressante. Tem 32 anos e vive em São Paulo. Seu primeiro livro, “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, também lançado pela editora LeYa Brasil, já vendeu mais de 100 mil exemplares desde novembro de 2009.
Ficha Técnica
Título: Guia politicamente incorreto da história do Brasil
Autor: Leandro Narloch
Formato: 16 x 23 cm – brochura
Nº de páginas: 368
Preço: R$ 39,90

quinta-feira, 24 de março de 2011

ESPECIAL: Colégio Pedro II

O CURSO MORSE INICIA EM ABRIL O CURSO VISANDO O CONCURSO PARA O COLEGIO PEDRO II, ANTES SAIBA UM POUCO MAIS SOBRE.

Colégio Pedro II é uma tradicional instituição de ensino público federal, localizada no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. É o segundo mais antigo dentre os colégios em atividade no país (o mais antigo é o Atheneu Norte-Riograndense). É nomeado em homenagem ao imperador do Brasil D. Pedro II.

Fundado na época do período regencial brasileiro, integrava um projeto civilizatório mais amplo do império do Brasil, do qual faziam parte a fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o Arquivo Público do Império, seus contemporâneos. No plano da educação pretendia-se a formação de uma elite nacional. Deste modo, a instituição propunha-se formar quadros políticos e intelectuais para os postos da alta administração, principalmente pública.

Conta com 12 unidades escolares na cidade do Rio de Janeiro nos bairros do Centro, São Cristóvão (3 unidades), Humaitá (2 unidades), Tijuca (2 unidades), Engenho Novo (2 unidades) e Realengo (2 unidades). Também possui uma unidade em Niterói e outra em Duque de Caxias.

DÚVIDAS FREQUENTES:

1) Que é ensino ministrado no Colégio Pedro II?
O Colégio Pedro II ministra o Ensino Fundamental, o Ensino Médio Regular e o Ensino Técnico Integrado à Educação Profissional, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.

O Ensino Fundamental é ministrado em 9 (nove) anos e dividido em 2 (dois) segmentos:
a) Anos Iniciais, a partir do 1º Ano, no qual se inicia a alfabetização, até o 5º Ano, oferecido em cinco Unidades Escolares, a saber:

Engenho Novo I
Humaitá I
Realengo I
São Cristóvão I
Tijuca I
b) Anos Finais, do 6º ao 9º Ano, oferecido em seis Unidades Escolares, a saber:

Centro
Engenho Novo II
Humaitá II
Realengo II
São Cristóvão II
Tijuca II

O Ensino Médio Regular, da 1ª até a 3ª série, é oferecido em oito Unidades Escolares, a saber:

Centro
Duque de Caxias
Engenho Novo II
Humaitá II
Niterói
Realengo II
São Cristóvão III
Tijuca II

O Ensino Médio Integrado à Educação Profissional, também da 1ª até a 3ª série, é ministrado visando à seguinte formação:

Técnico em Informática, diurno, oferecido nas Unidades Escolares Engenho Novo II, São Cristóvão III e Tijuca II;
Técnico em Meio Ambiente, diurno, oferecido exclusivamente na Unidade Escolar São Cristóvão III.
O Ensino Médio Integrado à Educação Profissional na modalidade de Educação de Jovens e Adultos - PROEJA foi implantado em 2006 como forma de resgatar o curso noturno, e é ministrado, atualmente, nas Unidades Escolares Centro, Engenho Novo II, Realengo II e Tijuca II, com a seguinte formação:

Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, noturno, oferecido nas Unidades Escolares Engenho Novo II, Realengo II e Tijuca II;
Técnico em Administração, noturno, oferecido nas Unidades Escolares Centro e Realengo II;
Técnico em Manutenção Automotiva, noturno, oferecido exclusivamente na Unidade Escolar Tijuca II, em convênio com o CEFET-RJ.
O Colégio Pedro II não possui turmas de Educação Infantil.
Informações sobre as Unidades Escolares (telefones e endereços) podem ser obtidas no site do Colégio Pedro II (www.cp2.g12.br).

2) Quais são as formas de ingresso?
O ingresso de alunos ocorre através de Sorteio Público de vagas ou Processo de Seleção e Classificação de candidatos, conforme abaixo:

2.1) No Ensino Fundamental

Anos Iniciais: Sorteio Público de vagas para o 1º Ano
Anos Finais: Processo de Seleção de Candidatos, com provas de Matemática e Português.
2.2) No Ensino Médio

1ª série do Ensino Médio Regular: Processo de Seleção de Candidatos, com provas de Matemática e Português;
1ª série do Ensino Médio Integrado/ Área de formação: Informática: Processo de Seleção de Candidatos, com provas de Matemática, Raciocínio Lógico e Português;
1ª série do Ensino Médio Integrado/ Área de formação: Meio Ambiente: Processo de Seleção de Candidatos, com provas de Matemática, Conhecimentos Gerais e Português;
OBS1: NÃO HÁ SORTEIO OU PROCESSO DE SELEÇÃO PARA AS SÉRIES INTERMEDIÁRIAS.
OBS2: Sorteios e PROCESSOS DE SELEÇÃO são realizados apenas nas Unidades Escolares para as quais há previsão de vagas.

3) Quando e como são divulgados os Editais?
A Diretoria de Ensino divulga os Editais referentes aos Sorteios e Processos de Seleção de Alunos a partir do mês de agosto do ano em curso, através do site da Instituição e de sua publicação pela imprensa, além de disponibilizar esse material também nas Unidades Escolares.

4) Como obter Provas, Editais e Programas de Processos anteriores?
Esse material está disponível no site do Colégio Pedro II,
através do link “Concursos e Seleções”..

Novas questões sobre Globalização




Essas são em especial para as turmas de Pré-Vestibular e nono ano do fundamental. Sucesso para todos! Veja o Gabarito em comentarios Galera posta ai :P
1. (G1 - cftce 2007) Dificultando o sonho do Governo dos Estados Unidos de consolidar nas Américas um bloco econômico que abranja os mercados desde o Alasca à Patagônia, formando, de fato, a ALCA - Área de Livre Comércio das Américas - e sob a sua regência, há atualmente alguns obstáculos, como:
a) a permanente ameaça da guerrilha e do narcotráfico na Colômbia
b) a tendência de avanço do modelo socialista nos países platinos
c) as constantes posições contrárias do Canadá no campo político e econômico nas rodadas de negociação e nas reuniões da ONU - Organização das Nações Unidas
d) a busca de fortalecimento do Mercosul como um mercado regional
e) a atual tendência de oposição representada pelo Governo da Argentina, um dos maiores produtores e exportadores de petróleo do Ocidente

2. (G1 - cftce 2007) Sobre as empresas transnacionais, é CORRETO afirmar que:
a) estão concentradas nos principais ramos da indústria moderna, constituindo oligopólios de dimensões internacionais
b) são pouco diversificadas, constituindo conglomerados
c) possuem grande capacidade financeira, tanto pelo volume de sua produção mundial, quanto pela associação com bancos nacionais
d) são tecnologicamente avançadas e buscam mão-de-obra barata nos países desenvolvidos
e) buscam, nos países em que operam, a mão-de-obra menos qualificada e utilizam técnicas avançadas de planejamento e controle

3. (G1 - cftmg 2007) A maior parte da riqueza gerada na economia globalizada tem sido apropriada pelas nações desenvolvidas, que elevam cada vez mais seu nível tecnológico. Em contrapartida, os países subdesenvolvidos tornam-se ainda mais pobres, com uma limitação muito grande de recursos financeiros, o que constitui um sério entrave ao desenvolvimento e à capacidade de gerar novas tecnologias. Assim, podemos dizer que na atual divisão internacional do trabalho existe uma seqüência de etapas, ligadas ao nível de desenvolvimento tecnológico, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países subdesenvolvidos.
BOLIGIAN, Levon... [et.al.]. "Geografia: espaço e vivência". São Paulo, Atual, 2001.

Diante do exposto, é correto inferir que a utilização da tecnologia
a) contribui para o aumento de pequenas e médias empresas em nível mundial.
b) auxilia o mundo subdesenvolvido a captar lucros, diminuindo sua dívida externa.
c) possibilita a obtenção de superávits na balança comercial para as nações desenvolvidas.
d) agrega valor aos produtos primários, principais pautas de exportações dos países do norte.

4. (Uece 2007) A globalização tem sido vista, de maneira muito simplificada, como simples abertura de fronteiras e geração de um espaço mundial comum. É natural a construção ideológica segunda a qual nosso mundo encolheu dramaticamente e qualquer ponto do planeta está a nosso alcance, através do teclado do computador ou da tela da televisão. Considere os seguintes itens a respeito da globalização:

I - A produção globalizada e a informação globalizada permitem a emergência de um lucro em escala mundial, buscado pelas firmas globais que constituem o verdadeiro motor da atividade econômica contemporânea.
II - A globalização é o estágio supremo da internacionalização e o maior destaque desse mais recente período é o extraordinário progresso das ciências e das técnicas, a permitir que o mundo se torne socialmente mais justo e igualitário.
III - Num mundo globalizado, as realidades geográficas se renovam, contribuindo para vivermos num espaço sem fronteiras, uma aldeia global onde todos podem conhecer extensivamente e profundamente o planeta.

É(são) correta(s) apenas
a) I e III
b) II e III
c) II
d) I

5. (Ueg 2007) A globalização é o fenômeno mais recente da economia capitalista mundial. O mundo globalizado definiu uma nova organização do espaço geográfico, com impacto em todas as regiões do mundo, ampliando as diferenças entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos e entre as classes sociais no interior de cada um deles. Hoje, mais do que nunca, o mercado é controlado pelas grandes corporações multinacionais aglutinadas em diferentes blocos econômicos. A respeito desse assunto, é CORRETO afirmar:
a) A globalização cultural é caracterizada pela automação, disseminação do uso da informática, biotecnologia e pelos diversos meios de comunicação eletrônica, produto da intensificação das transformações tecnológicas e sua expansão por várias regiões do globo.
b) A globalização econômica se faz presente através da difusão de hábitos de consumo e do modo de vida dos países desenvolvidos por meio de marcas mundialmente conhecidas, supermercados, redes de 'fast-food', etc.
c) Um dos aspectos da globalização é a concepção neoliberal do Estado que se caracteriza pela ampliação das obrigações ligadas aos aspectos sociais e trabalhistas, além de promover políticas de financiamento e apoio à iniciativa privada.
d) Com o objetivo de minimizar os custos e maximizar os lucros vem ocorrendo, nos últimos vinte anos, a integração de vários países com a formação de blocos econômicos. Entre eles, destacam-se: APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático), SADC (Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento).

6. (Uerj 2008) A rede McDonald's foi fundada na década de 1940 por Dick e Maurice McDonald, mas comprada e vastamente expandida por Ray Kroc a partir dos anos 1950. Kroc, um imigrante tcheco, foi aparentemente o primeiro empresário que aplicou os princípios da produção em massa a um setor de serviços. Em conseqüência de suas inovações, hoje cerca de 50 milhões de pessoas por dia comem em um McDonald's em mais de 120 países.
Adaptado de BURKE, Peter. "Folha de São Paulo", 15/04/2007.

A rede McDonald's tornou-se um dos símbolos de algumas das principais mudanças, ocorridas em diversos países, nos últimos cinqüenta anos. Sua história se confunde com a das relações econômicas internacionais.
Uma mudança que pode ser representada pela expansão dessa rede e sua respectiva causa histórica são:
a) mundialização da cultura - extinção da dualidade local/global
b) padronização do consumo - expansão de empresas transnacionais
c) americanização dos costumes - internacionalização tecnológica do setor industrial
d) uniformização dos hábitos alimentares - integração mundial dos mercados nacionais

7. (Ufop 2008) Leia o fragmento a seguir sobre as características do processo de globalização.

"Suponhamos que você vá com seus amigos comer um cheeseburger e tomar Coca-Cola no McDonald's. Em seguida, assista a um filme de Steven Spielberg e volte para casa num carro Ford ou num ônibus Mercedes. Ao chegar, o telefone toca. Você atende num aparelho fabricado pela Siemmens e ouve um amigo lembrando-o de um videoclipe que começou há instantes na televisão: Michael Jackson em seu último lançamento. Você corre e liga o aparelho da marca Mitsubishi. Ao terminar o clipe, decide ouvir um CD do grupo Simply Red gravado pela BMG Ariola Discos, de propriedade da Warner, em seu equipamento Philips."
(Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/globalizacao.htm)

Sobre esse processo, é incorreto afirmar:
a) A globalização é um processo, ainda em curso, de integração de economias e mercados nacionais.
b) A globalização implica certa interdependência de países e de pessoas, além da uniformização de padrões de consumo em âmbito mundial.
c) As pessoas dependem crescentemente de mercadorias produzidas pelo capitalismo mundial.
d) As pessoas podem usufruir de todos os produtos da economia globalizada porque a riqueza social é mais bem distribuída.

8. (Uft 2008) Os conflitos mundiais da atualidade ocorrem, também, em função do domínio dos fluxos do comércio internacional, onde o intercâmbio entre países do capitalismo central e periférico são extremamente desiguais.
Tomando por base o texto é INCORRETO afirmar que:
a) A formação dos blocos econômicos mundiais não proporcionou um crescimento eqüitativo para todos os países membros.
b) A divisão internacional do trabalho influencia no intercâmbio do comércio mundial.
c) Os países do capitalismo central estabelecem trocas desiguais com o mundo periférico, principalmente, pelo domínio científico-tecnológico.
d) Os centros de poder, que compõem a nova ordem mundial, possuem um ator hegemônico, qual seja: os Estados Unidos, que controlam e comandam todos os demais países, evidenciando a monopolaridade da nova ordem mundial.

9. (Uerj 2008) Acabaram a União Soviética e a Guerra Fria e todos suspiramos aliviados. Mas em vez de espíritos desarmados proliferaram novos fantasmas nucleares e perdemos até a primeira condição para um tranqüilizador equilíbrio de terror que é saber de que lado virão os mísseis. A crise atual no mundo é uma crise de nitidez (...). Os que insistem em reduzir tudo a um choque de civilizações querem, na verdade, reduzir tudo a outra Guerra Fria, recuperar a simplicidade de um confronto entre potências com a simplificação adicional de que desta vez só um lado é uma potência...
Luiz Fernando Veríssimo
"O Globo", 13/08/2006

As características da atual geopolítica mundial que justificam o ponto de vista expresso pelo autor são:
a) assimetria política - corrida espacial - dispersão mundial do poder bélico
b) sectarismo religioso - corrida armamentista - constituição de blocos militares
c) bipolaridade cultural - proliferação nuclear - militarização dos países islâmicos
d) multipolaridade econômica - unipolaridade militar - multiplicação dos conflitos regionais

10. (Ufmg 2008) Recentemente, aspectos de ordem política e humano-econômica da América Latina têm contribuído para modificar a participação desse Subcontinente no cenário mundial.
Considerando-se esses aspectos, é INCORRETO afirmar que o Subcontinente Latino-Americano
a) é um dos grandes exportadores mundiais de combustíveis fósseis e oferece outras possibilidades energéticas em diversidade e volume que permitem sua utilização em outras partes do mundo.
b) exerce grande poder de atração sobre empresas multinacionais, por abrigar considerável mercado potencial, formado por população numerosa e, ainda, com grande parte de suas necessidades não-atendidas.
c) registra, hoje, graças ao emprego de tecnologias nele geradas, ritmo de desenvolvimento industrial que supera aquele verificado em outras regiões do mundo, que também abrigam países em desenvolvimento.
d) tem gerado dúvidas sobre a segurança dos investimentos externos na região, devido às recentes nacionalizações de unidades industriais estrangeiras localizadas em alguns dos países que o constituem.