A Região Nordeste possui uma grande complexidade de características naturais e sociais. Nos fatores naturais as principais disparidades existentes na região estão relacionadas às questões climáticas, na qual se faz presente distintos tipos de clima, na faixa costeira predomina um clima quente e úmido, assim como no extremo oeste da região, nas proximidades da Floresta Amazônica, em contrapartida no interior da região o que predomina é o clima semi-árido. Nos aspectos humanos a Região Nordeste dispõe de um quadro de grande irregularidade em relação à distribuição da população ao longo da região, dessa forma há uma grande concentração populacional nas áreas litorâneas, nas quais se encontram os principais centros urbanos, já o sertão e o agreste são áreas interioranas pouco povoadas e isso dificulta o desenvolvimento das mesmas. A Região Nordeste é caracterizada pela grande desigualdade socioeconômica de seus habitantes, dessa forma enquanto a grande maioria vive em condições de extrema pobreza a minoria vive em condições de alto consumo e luxo. A Região Nordeste possui uma área de 1.554.257 km2 que abriga uma população de aproximadamente 49.479,29 habitantes, esses estão distribuídos em nove estados. Os estados do nordeste e suas respectivas capitais e siglas são: Maranhão - MA (São Luiz), Piauí - PI (Teresina), Ceará - CE (Fortaleza), Rio Grande do Norte - RN (Natal), Paraíba - PB (João Pessoa), Pernambuco - PE (Recife), Alagoas - AL (Maceió), Sergipe - SE (Aracaju) e Bahia - BA (Salvador).
A região nordeste é dividida em quatro sub-regiões (zona da mata, agreste, sertão e meio norte). A zona da mata é a região mais desenvolvida e industrializada do nordeste, essa está localizada nas áreas litorâneas da região, na qual se encontram os principais centros urbanos.
ZONA DA MATA
Na zona da mata a atividade industrial é diversificada, há extração de minérios que de forma estratégica geralmente provoca a instalação de empresas nas proximidades das jazidas, outro fator extremamente importante está no sistema de transporte, que na essência da industrialização se insere de forma fundamental no transporte de mercadorias e matéria prima.
Como a sub-região é mais desenvolvida faz-se necessário a instalação de infra-estrutura com a finalidade de dar ritmo e dinamismo à circulação de mercadorias, capitais, matéria prima e pessoas. A sub-região também se insere na produção agropecuária que na maioria das vezes está envolvida na monocultura de exportação.
Como a sub-região é mais desenvolvida faz-se necessário a instalação de infra-estrutura com a finalidade de dar ritmo e dinamismo à circulação de mercadorias, capitais, matéria prima e pessoas. A sub-região também se insere na produção agropecuária que na maioria das vezes está envolvida na monocultura de exportação.
AGRESTE
No agreste as atividades econômicas estão vinculadas à produção primária, mais precisamente na agricultura e pecuária. O agreste tem característica propícia à policultura, como mandioca, batata, banana etc., e criação de animais, como bovinos e caprinos. A realização do trabalho é tradicional e rudimentar, praticamente não se usa tecnologia e a produtividade é baixa, como a produção da zona da mata é destinada à exportação quem fornece alimentos a ela é o agreste.
SERTÃO
No sertão a principal atividade econômica é a agropecuária, na maioria das propriedades é realizada a criação de gado e de caprinos, o primeiro não é tão difundido por ser um animal de grande porte que requer uma quantidade maior de recursos como água, pastagens, pois por ser uma área de clima semi-árido e que sofre grandes períodos de seca fica difícil o desenvolvimento da criação, já o segundo obtém mais êxito por ser animais menores e de melhor adaptação às situações adversas impostas pelas condições climáticas, o sertão possui um plantel de 9 milhões de cabeças de caprinos. Na agricultura desenvolve-se em forma de subsistências, ou seja, produção de alimentos para o consumo familiar.
O sertanejo sofre, ano após ano, os males provocados pela seca, assim não consegue produzir a sua alimentação na prática de subsistência.
MEIO NORTE
O meio norte é uma sub-região de transição entre o nordeste e o norte, onde se encontram uma parte do Piauí e Maranhão, as características econômicas estão ligadas às atividades rural, extrativista e pastoril. No entanto o sul do Maranhão já está inserido no mapa da soja, no qual muitos gaúchos (que para lá migraram) desenvolvem a cultura, a produção dessas áreas é mecanizada em grandes latifúndios. Um ponto importante no Maranhão, no contexto da soja, é a estratégia geográfica para o escoamento até os portos em São Luiz, capital do Maranhão.
A SECA NO NORDESTE
Dentre os muitos aspectos apresentados pela Região Nordeste o que mais se destaca é a seca, causada pela escassez de chuvas, proporcionando pobreza e fome. A partir dessa temática é importante entender quais são os fatores que determinam o clima da região, especialmente na sub-região do sertão, região que mais sofre com a seca. O Sertão nordestino apresenta as menores incidências de chuvas, isso em âmbito nacional. A restrita presença de chuva nessa área é causada basicamente pelo tipo de massa de ar aliado ao relevo, esse muitas vezes impede que massas de ar quentes e úmidas ajam sobre o local causando chuvas. No sul do Sertão ocorrem, raramente, chuvas entre outubro e março, essas são provenientes da ação de frentes frias com característica polar que se apresentam e agem no sudeste. As outras áreas do Sertão têm suas chuvas provocadas pelos ventos alísios vindos do hemisfério norte. No Sertão, as chuvas se apresentam entre dezembro e abril, no entanto, em determinados anos isso não acontece, ocasionando um longo período sem chuvas, originando assim, a seca. As secas prolongadas no Sertão Nordestino são oriundas, muitas vezes, da elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico, esse aquecimento é denominado pela classe cientifica de El Niño, nos anos em que esse fenômeno ocorre o Sertão sofre com a intensa seca. A longa estiagem provoca uma série de prejuízos aos agricultores, como perda de plantações e animais, a falta de produtividade causada pela seca provoca a fome. Vegetação No Sertão e no Agreste o tipo de vegetação que se apresenta é a caatinga, o clima predominante é o semi-árido, esse tipo de vegetação é adaptado à escassez de água. Algumas espécies de plantas da caatinga têm a capacidade de armazenar água no caule ou nas raízes, outras perdem as folhas para não diminuir a umidade, todas com o mesmo fim, poupar água para os momentos de seca. Rios temporários ou sazonais Os rios que estão situados nas áreas do Sertão são influenciados pelo clima semi-árido, dessa forma não há grande incidência de chuvas. A maioria dos rios do Sertão e Agreste é caracterizada pelo regime pluvial temporário, isso significa que nos períodos sem chuva eles secam, no entanto, logo que chove se enchem novamente. Nas regiões citadas é comum a construção de barragens e açudes como meio de armazenar água para suportar períodos de seca.
Professor, bem interessante essa matéria gostei!!!
ResponderExcluirParabéns!!!
parabén pelo blog me ajudou muito,agora eu acho que o senhor poderia botar as perguntas que o senhor possa em sala de aula ajudaria mais (ñ precisaria da resposta)
ResponderExcluirvlw
ResponderExcluirbem interesante ps
ResponderExcluirodeio geografia entao nao li nem uma linha vlw?
Adorei!
ResponderExcluirisso ajudou muito no meu trabalho!(eu so resumi pq é a mao senao seria "ctrl c crtl v")
quem é a bunitinha da foto ?
ResponderExcluiradorei muito muito obrigada!
ResponderExcluirEU ESTAVA FAZENDO UMA PESQUISA SOBRE ESSA REGIAO E ESSAS INFORMAÇÃES PRA MIM FORAM BEM INPORTANTE !!!
ResponderExcluirInteressante mais gostaria qe postasse sobre as matrizes energéticas do Sul ou Sudeste
ResponderExcluirgostei muito do resumo,achei que me ajudou muito na materia.
ResponderExcluircarina santos-nº7-turma:2702
codesp
adorei o resumo,achei que me ajudou muito na materia.
ResponderExcluirkezia silva-nº17-turma:2702
Gostei muito do resumo,me ajudou bastante para estudar pra prova!!!vlw
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