quarta-feira, 24 de junho de 2009

CARTOGRAFIA BÁSICA


Desde o começo da humanidade, tinha a necessidade de traçar rotas comerciais, rotas de navegação, e daí em diante as necessidades iam aumentando. Por isso, a localização dos fenômenos geográficos sempre foi uma verdadeira necessidade ao homem. Daí entra a cartografia.

Cartografia é a ciência e arte que estuda como preparar, organizar, elaborar e interpretar mapas ou cartas geográficas.

Mapa é uma imagem reduzida dos elementos que constituem certa superfície terrestre. Com um pouco de imaginação e interpretação é possível ler e saber o que o mapa nos apresenta.

Coordenadas Geográficas

O nosso planeta é cortado por linhas imaginarias que tem como função localizar qualquer lugar na superfície terrestre. Para isso, foi determinado as coordenadas geográficas, a latitude e longitude.

Latitude

É a distancia, em graus, de qualquer lugar da superfície até o Equador, distancia que varia de 0 a 90° N ou S. Podemos a partir do Equador, traçar círculos paralelos (imaginários), diminuindo de tamanho conforme se afastam para o norte ou para o sul.

Longitude

É a distancia de qualquer lugar da superfície ao meridiano de Greenwich, variando de 0 a 180° para o leste ou para o oeste.

Isto se dá, porque o meridiano 0° divide a Terra em 2 hemisférios, ocidental (oeste) e oriental (leste). O meridiano de 0° passa pelo observatório astronômico de Greenwich, por isso o nome de meridiano de Greenwich. Todos os meridianos tem o mesmo comprimento, pois se encontram nos pólos.

Se você quer encontrar qualquer lugar em nosso planeta, pode fazer isso tendo as coordenadas geográficas. Bem que se for uma rua, é mais fácil ter o mapa da cidade.

Fusos horários

O movimento de rotação da Terra gera o dia e a noite, e também a diferença de horário nos diversos pontos longitudinais da Terra.

O globo terrestre é dividido em 24 pontos longitudinais. Cada ponto corresponde a 1 hora. Assim dividindo os 360° do globo, em 24 horas de duração o resultado é 15°, ou seja, a cada 15° que a Terra gira, passa-se 1 hora. Cada um dos 24 pontos longitudinais corresponde a um fuso horário.

O meridiano de Greenwich é o meridiano de referencia, a partir dele se acertam os relógios, pode ser horas a mais se nos direcionarmos para um fuso horário ao leste, ou horas a menos se mudarmos a um fuso ao oeste. Isto ocorre porque a Terra gira de oeste para leste.

Por exemplo: a hora oficial do Brasil está atrasada 3 horas em relação a Greenwich.

Os mapas

Com a necessidade de se orientar na superfície da Terra, os homens elaboraram vários tipos de mapas. O mapa é a mais antiga forma de comunicação, antes até mesmo da escrita.

Os mapas antigos ou medievais, eram feitos sob a influencia religiosa, por isso tinha apenas representações idealizadas da Terra e do céu. Hoje os mapas são feitos com base em fotos de satélite e processados pela informática, sendo bem mais precisos.

Representar todos os fenômenos físicos, políticos, econômicos e humanos em um único mapa seria impossível. Por isso, há os mapas temáticos, nos quais se representam apenas os temas que interessam ao usuário.

Escalas

A escala expressa o quanto a realidade foi reduzida para se caber em um mapa. Sua representação pode ser de dois tipos: numérica e gráfica.

Escala numérica

Sua representação é expressa através de uma fração ordinária.

Exemplo: 1:10.000 – um por dez mil. Um mapa que tem essa escala indica que a distancia real é 10 mil vezes maior do que no mapa. 1cm tem 100m, ou 1km.

Escala gráfica

É expressa através de um gráfico que já vem dividido em certa quantidade de quilômetros. Exemplo: [------100------200------300m] a cada parte do mapa é equivalente a 100m no espaço representado.

Como usar a escala?

Adotando E=escala; D=distancia da realidade; d= distancia do mapa.

Ex.1) Qual a distância real aproximada entre a grande São Paulo e Santo André?Sabe-se que no mapa a escala é 1:1 000.000, a distancia mede 1,5cm no mapa em linha reta.

E= 1: 1 000.000; logo 1cm= 10km

D= 1,5cm

Aplica-se a fórmula: D= d.E (ou d x E)

1,5 x 10 = D= 15km.

Resposta: A distancia real é 15km aproximadamente.

Ex.2) Invertendo o processo descobrimos a distância no mapa.

d= D : E = 15 : 10 =

d= 1,5cm

Ex.3) Para descobrir a escala basta dividir D por d.

D : d = 15 : 1,5 = E= 10.

Ou seja, cada 1cm equivale a 10km.

Alguns mapas apresentam tanto escala gráfica como numérica. Caso apresente gráfico, lembre-se que não necessidade de fazer cálculos.

MOVIMENTOS DA TERRA



Rotação da Terra

A rotação da Terra se dá em torno do imaginário eixo da Terra, o qual passa pelos pólos norte e sul geográficos. O período de rotação da Terra é de cerca de 23h56m04s, sendo, portanto, cerca de 03m56s mais curto do que o período correspondente a um dia solar de 24h00m00s.

Se a Terra só tivesse movimento de rotação, então seu período de rotação coincidiria com a duração de um dia solar. Como a Terra possui também um componente de movimento de translação, depois de dar uma volta completa em torno de seu eixo, a Terra ainda não rodou uma volta completa com relação ao Sol. O período de rotação da Terra em torno de seu eixo recebe o nome de Dia Sideral, e o período de rotação com relação ao Sol recebe o nome de Dia Solar. A rotação da Terra é a responsável pela ocorrência da sucessão dos dias e das noites.


Movimento de Translação da Terra

O movimento de translação da Terra é aquele componente responsável pelo movimento da Terra em torno do Sol. O movimento combinado de rotação e translação é o movimento orbital da Terra em torno do Sol. O movimento de translação tem um período de cerca de 365d06h09m09,5s e é um pouco mais comprido do que o Ano das Estações que é de 365d05h48m46s. A pequena diferença se deve ao efeito do movimento de precessão do eixo da Terra.

O movimento de translação, associado com a inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano orbital em torno do Sol, é o responsável pelo aparecimento das estações do ano. A Órbita, ou trajetória, da Terra em torno do Sol é uma elipse muito pouco achatada, sendo que o Sol ocupa um dos focos da elipse. Olhando para a elipse orbital da Terra, a olho nu não se pode distingui-la de uma circunferência. O eixo da Terra está inclinado de cerca de 66,5 o com relação a seu plano orbital.
EQUINÓCIOS E SOLSTÍCIOS
O solstício tem a característica de criar a impressão que o dia dura mais que noite em um hemisfério, sendo o contrário no hemisfério oposto. Hemisférios esses Norte e Sul. Então, se estamos no primeiro dia do verão no hemisfério Sul, pr exemplo, teremos o dia mais longo do ano, enquanto no hemisfério norte, por chegar o inverno, haverá a noite mais longa do ano. Já o equinócio o dia e a noite têm igual duração.Vou exemplificarSolstício (inverno noite mais longa em um dos hemisférios e dia mais longo no hemisfério oposto, verão)
Equinócio (Dia com mesma duração da noite, primavera em um dos hemisférios e consqüentemente, outono no hemisfério oposto).

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O BRASIL E A CRISE MUNDIAL


Num mundo em que a palavra “crise” se tornou tão global quanto a sua própria existência, o Brasil parece ser excepção à regra. De facto, alguns dados demonstram que, contra o que seria expectável, o país tens resistido às extremas dificuldades que vêm afectando economias teoricamente mais robustas.


Enquanto que no resto do mundo o crescimento médio do PIB baixou para 1%, no caso do Brasil apresentou um decréscimo de 5,4% para…3,5%. A inflação, que em tempos não muito longínquos era de 6%, ronda nesta altura os 4,5%.


A taxa de desemprego, que não pára de aumentar nos países ditos de “primeiro mundo”, cifrou-se no Brasil nos 7,9% em 2008, contra os 9,3% de 2007. De Novembro para Dezembro de 2008, a referida taxa baixou de 7,6% para 6,8%.


Por outro lado, a capacidade económica da generalidade da população Brasileira revela uma dimensão sem precedentes. A título de exemplo, e de acordo com a Associação Brasileira de Vendas Directas, o sector obteve um crescimento de 8,7% entre Outubro e Dezembro de 2008, tendo aumentado o número de revendedores em 7,2% relativamente a 2007. Outro bom exemplo é revelado pelos dados divulgados pela Volkswagen: nos últimos anos as vendas no Brasil aumentaram mais de 30%, enquanto que em países tradicionalmente consumidores, como os EUA e a Alemanha, se verificou uma quebra acentuada. Não admira, pois, que as previsões apontem para que o Brasil venha a ser ao longo dos próximos cinco anos o 6º destino preferido do investimento de empresas multinacionais.


Mas o que pode explicar esta resistência do Brasil à crise mundial? Bem, uma multiplicidade de factores.


Em primeiro lugar, os imensuráveis recursos naturais do país que, aliados ao investimento no seu aproveitamento e a uma agricultura moderna, colocam o país no top de produtores de praticamente qualquer produto que dependa da natureza. É o caso dos produtos agrícolas, do petróleo, do gás e do etanol, obtido a partir da cana-de-açúcar e tido como uma das fontes energéticas do futuro. E os níveis de produção não param de crescer…!


Depois, o Brasil apresenta 20 milhões de novos consumidores, o que, conjugado com a avalanche de crédito que vem sucedendo, estimula o crescimento económico do país.


Importante também foi a redução da dependência da economia Brasileira relativamente à Americana. Enquanto até há alguns anos atrás os EUA absorviam cerca de 27% das exportações do Brasil, hoje o valor cifra-se nos 15%, estando os restantes 85% bem distribuídos entre vários continentes. Assim, a crise que abalou fortemente os EUA, motor da economia mundial, teve menores impactos directos.


Extremamente relevantes são também as características da política económica Brasileira, estável e previsível. A consistência das medidas adoptadas ao longo da última década, bem como as reservas internacionais no valor de 200 biliões de dólares, possibilitam ao país usufruir de uma estabilidade e segurança invejáveis. Neste sentido, revelam-se de importância capital a existência de um Banco Central autónomo e a política de câmbio flutuante adoptada em 1999, que permite ao país ajustar os preços relativos de forma rápida e assim minorar o impacto de choques externos sobre os vencimentos e o emprego.


Por fim, são de referir as políticas monetárias que vêm sendo adoptadas com o intuito bem definido de resistir à crise mundial. É o caso da atenuação dos depósitos compulsórios exigidos pelo Banco Central, o que permite uma maior irrigação do sistema financeiro e, em especial, um maior investimento na agricultura, e é ainda o caso da utilização de parte das reservas cambiais para suprir de capital de giro os exportadores.


Todavia, e embora a situação seja bastante mais favorável ao Brasil do que à generalidade do mundo, o país não pode ignorar as ameaças de que é alvo: a própria crise financeira mundial, a inflação em alta na generalidade dos países, a queda no preço das mercadorias e a concorrência de outros mercados emergentes (como a Rússia, a China e a Índia).


Para prosperar, o Brasil deverá saber identificar as suas fraquezas, nomeadamente os gastos elevados do seu Governo, a baixa alfabetização da população, a taxa de desemprego que, embora tenha vindo a decrescer continua a alta, e o subaproveitamento de alguns recursos, tentando eliminá-las ou, pelo menos, atenuá-las.
Deverá ainda saber agarrar as oportunidades. Neste campo, a própria crise poderá ser benéfica, já que vem revelando o Brasil como um destino de investimento apetecível e um mercado de grandes dimensões, em expansão.


País de uma riqueza natural e cultural fantástica, o Brasil revela-se agora como um pólo potencial de riqueza financeira. Para concretizar o futuro próspero que lhe auguram os especialistas, e que, de resto, a crise tem confirmado como possível, o Brasil deverá considerar os aspectos políticos e financeiros globais, praticando a geoestratégia e nunca esquecendo que o seu maior compromisso é para com o seu povo.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

NOVIDADE NOVA LOGOMARCA


Equipe do Blog "GEOLOUCURA" lança em junho de 2009 a nova logomarca.

CANADÁ





A cantora canadense Alanis Morissette (foto) interpretando o hino do Canadá na final do campeonato de Hóquei no gelo um esporte muito popular no país

O Canadá é um país localizado na América do Norte ou América Anglo-Saxônica, seu território encontra-se no hemisfério norte ocidental. Na costa oeste é banhado pelo Oceano Pacífico, na costa leste pelo Oceano Atlântico e mar do Labrador e ao norte pelo mar de Beaufort.
O país possui o segundo maior território do mundo, superado somente pela Rússia. Ocupa uma área de 9 milhões de quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 33,3 milhões de habitantes. Grande parte da população está estabelecida na extensão da fronteira com os Estados Unidos (6 mil km), extremo sul do país, os centros urbanos não se distanciam mais de 350 km da fronteira entre os dois países.
A concentração da população nessa região ocorre em decorrência do clima frio que predomina no restante do país. O norte é muito frio, apresenta característica polar, o que impede o processo de urbanização da região. A população canadense é formada por povos autóctones, asiáticos, e, principalmente, europeus (origem Britânica 40% e francesa 25%).
Esse último dado faz com que o país possua duas línguas oficiais: inglês e francês. O território é extremamente urbanizado, pois 80% da população vivem em cidades, isso ocorre por causa do nível alto de industrialização e atividade rural desenvolvida de forma intensiva e mecanizada.
O Canadá apresenta um dos melhores indicadores sociais do mundo, desse modo, os índices de analfabetismo são baixos, assim como os de mortalidade infantil e natalidade. A população canadense está envelhecendo, a baixa taxa de natalidade aliada à boa expectativa de vida (80 anos) produz uma carência de mão-de-obra, pois aproximadamente 15% da população têm mais de 65 anos, fato que diminui o PEA (População Economicamente Ativa) do país. O percentual de idosos é alto se comparado ao de outros países.
O desprovimento de mão-de-obra suficiente para o setor produtivo tem promovido o ingresso no país de um grande número de trabalhadores estrangeiros. É bom lembrar que isso acontece somente em períodos de economia aquecida.

REGIÃO SUL




A Região Sul é a menor das regiões existentes no Brasil, seu território é pouco menor que o Estado de Minas Gerais.
A área territorial da Região Sul é de 576 km2, na qual abrigam os seguintes estados: Paraná - PR (Curitiba), Santa Catarina - SC (Florianópolis) e o Rio Grande do Sul - RS (Porto Alegre).
Apesar de possuir um território restrito em relação aos demais, sua população é a terceira maior entre as regiões, atualmente a população da Região Sul é de cerca de 26 milhões de pessoas. Embora cada estado seja distinto a região possui aspectos em comum, isso é proveniente de seu processo de urbanização, no sul o povoamento ocorreu pelos imigrantes Europeus, além dos pontos em comum em relação ao clima subtropical e as atividades agrícolas.
Outra característica particular do sul é a respeito da qualidade de vida, nesse quesito a região apresenta os melhores indicadores sociais em nível nacional.
A Região Sul possui uma grande riqueza de paisagens naturais, com isso dentro da região existem quatro principais tipos de relevo: Planície Costeira ou Litorânea, Campanha Gaúcha ou Pampa, Planalto Atlântico e Planalto Meridional.
Em relação ao clima, o que predomina na região é o subtropical, esse corresponde a uma transição entre o clima tropical predominante no Brasil e o clima temperado típico da Argentina. O clima subtropical se apresenta com chuvas bem distribuídas durante o ano, salvo o atual momento de alterações no clima provocadas pelo aquecimento global.

Sobre a cobertura vegetal, o tipo que se apresenta na região é a de Mata de Araucária ou Florestas de Pinhais, além da Mata Tropical Úmida e os Campos.

MUNDO BIPOLAR - GUERRA FRIA


O filme Rocky IV mostra a oposição entre o sistema capitalista (EUA OESTE) e o Sistema socialista (URSS - LESTE)


Guerra fria.

A Guerra Fria é a designação dada ao conflito político-ideológico entre os Estados Unidos (EUA), defensores do capitalismo, e a União Soviética (URSS), defensora do socialismo, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial e a extinção da União Soviética.É chamada "fria" porque não houve qualquer combate físico, embora o mundo todo temesse a vinda de um novo combate mundial por se tratar de duas potências com grande arsenal de armas nucleares. Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algúm país do Terceiro Mundo, o governo norte-americano via aí logo uma ameaça aos seus interesses; se um movimento popular combatesse um governo alinhado aos EUA, logo receberia apoio soviético.


Mundo bipolar.

Um mundo bipolar Durante quatro décadas, foi a ordem internacional marcada por uma bipolaridade: duas superpotências controlavam direta ou indiretamente inúmeros Estados abrigados em suas áreas de influência. É claro que cada Estado tinha seu governo e suas instituições. Mas sua autonomia ficava de certa forma, limitada pelo jogo estratégico da superpotência que o dominava. Faziam parte desse jogo, por exemplo, as manobras que Estados Unidos e União Soviética articulavam para manter o bloco unido e sob o seu comando, ou para conquista Estados que estavam do outro lado. A bipolaridade, isto é, a divisão do mundo em dois pólos de poder antagônicas foi uma das características mais marcantes da Guerra Fria.

TEORIAS DEMOGRÁFICAS


A TEORIA MALTHUSIANA


Exposta em 1798, foi à primeira teoria demográfica de grande impacto e até hoje a mais popular de todas, apesar das falhas que apresenta.Preocupado com os problemas sócio-econômicos (desemprego, fome, êxodo rural, rápido aumento populacional) decorrentes da Revolução Industrial e que afetavam seriamente a Inglaterra, Malthus expôs sua famosa teoria a respeito do crescimento demográfico.Para ele, a principal causa dos problemas que afetavam seu país era o grande crescimento populacional, especialmente dos mais pobres. A solução estaria no controle da natalidade, sendo que o referido controle deveria basear-se na sujeição moral do homem (casamento tardios, abstinência sexual, etc.). Sua tarefa é, portanto, nitidamente anti-natalista e conservadora.A Teoria Malthusiana baseou-se em dois princípios:


a. Caso não seja detida por obstáculos (guerras, epidemias, etc.), a população tende a crescer segundo uma progressão geométrica, duplicando a cada 25 anos.


b. Os meios de subsistência, na melhor das hipóteses, só podem aumentar segundo uma progressão aritmética.Para Malthus, a fome e a miséria eram resultantes do elevado crescimento populacional. A solução, portanto, estava no controle da natalidade.


OS NEOMALTHUSIANOSO


quadro sócio-econômico mundial do período pós-Segunda Guerra Mundial, marcado por taxas de crescimento demográfico muito elevadas no Terceiro Mundo, ao lado da situação de fome e miséria, ressuscitaram as idéias de Malthus.Os neomalthusianos ou alarmistas, temerosos diante desse quadro assustador do Terceiro Mundo, passam a responsabilizar os países subdesenvolvidos e o elevado crescimento demográfico como os culpados pelo referido quadro de horror.Para os neomalthusianos a solução estava na implantação de políticas oficiais de controle de natalidade mediante o emprego de pílulas anticoncepcionais, abortos, amarramento das trompas, vasectomia, etc.Apesar de vários países terem adotado essas medidas, a situação de fome e miséria continua existindo.


OS REFORMISTAS OU MARXISTAS


Ao contrário de Malthus e dos neomalthusianos, que atribuem ao grande crescimento populacional do Terceiro Mundo a culpa pelo estado de pobreza e fome, os reformistas admitem que a situação de pobreza e subdesenvolvimento a que foi submetido o Terceiro Mundo é a responsável pelo excessivo crescimento demográfico e conseqüente estado de miséria.Diante disso, os reformistas defendem a adoção de profundas reformas sociais e econômicas para superar os graves problemas do Terceiro Mundo. A redução do crescimento viria como conseqüência de tais reformas. Eles citam o exemplo dos países desenvolvidos, cuja redução do crescimento só foi possível após a adoção de reformas sócio-econômicas e conseqüente melhoria do padrão de vida das suas populações.