quinta-feira, 25 de março de 2010

CONCURSO PMRJ 2013 - TESTE SEUS CONHECIMENTOS SOBRE A GEOGRAFIA DO RIO DE JANEIRO



O GABARITO ESTÁ EM COMENTÁRIOS
1. Sobre o Estado do Rio de Janeiro assinale a alternativa correta segundo as afirmativas a seguir.

I - O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espírito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul).

II - Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente "rio").

III - A pujança cultural do estado está espelhada principalmente na capital, a cidade do Rio de Janeiro. O município de Niterói, nos últimos anos começou uma grande revolução nesse setor quando houve a inauguração do Museu de Arte Contemporânea da Cidade (Obra de Oscar Niemeyer)

(A) Todas Falsas.
(B) Todas Verdadeiras.
(C) Somente I Verdadeira
(D) Somente II e III Verdadeiras.

2. A Mesorregião do estado do Rio de Janeiro que apresenta o pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é.

(A) Baixadas Litorâneas
(B) Região Metropolitana
(C) Região Médio Paraíba
(D) Região Noroeste Fluminense.

3. Assinale a alternativa que respectivamente apresente as cidades do Estado do Rio de Janeiro, cuja base econômica é pautada no Turismo e na Exploração Mineral (Petróleo).

(A) Campos - Saquarema.
(B) Niterói - Rio de Janeiro
(C) Rio Bonito – Campos
(D) Arraial do Cabo – Macaé.

4. O município do Rio de Janeiro é dividido em 160 bairros regionalizados em três “zonas”. Assinale a alternativa que não apresenta uma dessas sub divisões.

(A) Zona Norte
(B) Zona Leste
(C) Zona Oeste
(D) Zona Sul

5. O Rio de Janeiro é uma cidade de fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando grandes disparidades entre ricos e pobres. Enquanto muitos bairros ostentam um Índice de Desenvolvimento Humano correspondente ao de países nórdicos (Gávea: 0.970; Leblon: 0.967; Jardim Guanabara: 0.963; Ipanema: 0.962; Barra da Tijuca: 0.959), em outros, observam-se níveis bem inferiores à média municipal, como é o caso do Complexo do Alemão (0.711) ou da Rocinha (0.732). As diferenças internas da metrópole carioca estão apoiadas principalmente na disparidade encontrada em:

(A) Excelência dos meios de transportes
(B) Indicadores sociais
(C) Relações de trabalho
(D) Composições étnicas

6. Sobre os Transportes públicos na cidade do Rio de Janeiro marque a alternativa Falsa.

(A) O ônibus é o transporte público mais utilizado no Rio de Janeiro. A qualidade do transporte coletivo de passageiros é reflexo de um trabalho de planejamento estratégico pouco azeitado.
(B) Rio de Janeiro conta com um sistema de trens urbanos. Sob direção da concessionária privada, constitui, juntamente com os ônibus, um amplo conjunto de transporte popular.
(C) O Rio de Janeiro detém 140 km de ciclovias, a maior metragem do país e a segunda maior da América Latina.
(D) A cidade conta com dois aeroportos comerciais: O Santos-Dumon e o Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim.

7. Atualmente, no Rio de Janeiro, com freqüência podemos ler nas manchetes dos jornais que a polícia "ocupou", "invadiu" ou "fez um cerco" à favela. Este vocabulário nos leva a pensar que se trata de uma situação de guerra entre territórios, por meio do qual se afirma claramente que estes espaços estariam submetidos a forças hegemônicas diferentes: de um lado, a sociedade "legalmente" constituída; de outro, um território controlado "informalmente" pela força ou pelo prestígio de grupos marginais."

(Extraído de Gomes, Paulo César da Costa In A Condição Urbana: ensaios de geopolítica da cidade. Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 2002.)

O perigo, então, do uso desse vocabulário é que:

I) a exclusão social deixe de ser apenas um estatuto abstrato e ganhe a forma de um território;

II) os habitantes do Rio de Janeiro acreditem que em uma mesma cidade existam dois territórios mutuamente excludentes;

III) a questão da violência possa ser resolvida com a destruição das favelas. A(s) afirmativa(s) que mostra(m) o perigo do uso do vocabulário é (são):

(A) I;
(B) I e II;
(C) I e III;
(D) II e III;

8. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD - 2001), divulgados pelo IBGE, mostraram que a taxa de desemprego no Estado do Rio de Janeiro atingiu seu nível mais alto, chegando a 12,2% da força de trabalho.Com relação ao desemprego no Estado do Rio de Janeiro, são corretas as afirmativas abaixo, à EXCEÇÃO DE UMA. Indique-a:

(A) O Rio de Janeiro vem perdendo empresas para outros estados;
(B) A crise no mercado de trabalho no Rio de Janeiro tem sido mais significativa na região metropolitana;
(C) A indústria do petróleo, um dos sustentáculos econômicos do Rio de Janeiro, não é intensiva em mão-de-obra;
(D) O Rio de Janeiro é a metrópole com o menor percentual de trabalhadores qualificados.

9. A violência no trânsito, os movimentos sociais que reagem violentamente quando um serviço público não funciona corretamente e os atos violentos cometidos pelos agentes do tráfico de drogas são exemplos da violência urbana. A cidade do Rio de Janeiro tem vivido, nos últimos meses, situações de violência que geram um clima de insegurança coletiva. Entre as razões para essa insegurança temos, exceto:

(A) Os movimentos de guerrilha urbana com conotação ideológica
(B) O esgarçamento do tecido social motivado pela segregação sócio-espacial;
(C) A ação dos grupos que trabalham no varejo da droga e que se apóiam logisticamente nos espaços das favelas;
(D) A pobreza crônica e sem alternativas que alimenta o tráfico em suas diferentes escalas;

10. A Região Serrana é uma das principais áreas agrícolas do Estado do Rio de Janeiro. Municípios como Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo são responsáveis por grande parte da produção de verduras e legumes que abastecem a metrópole carioca. Assinale a alternativa que apresenta corretamente as características dessa região relacionadas a produção primária.

(A) O relevo mais elevado com o ar mais frio e seco favorece as hortaliças e frutas. - Pequenas propriedades, trabalho familiar.
(B) Agropecuária Moderna – Latifúndios
(C) As temperaturas acima de 26°C favorecem o cultivo de gêneros tropicais – A maior parte da produção é voltada para o mercado externo.
(D) O Clima “frio” sempre dificulta o cultivo – O fato da região ter grande altitude dificulta o deslocamento das mercadorias.

domingo, 21 de março de 2010

CONCURSO PMRJ 2013 - SOCIOLOGIA




A sociologia constitui um projeto intelectual tenso e contraditório. Para alguns representa uma poderosa arma a serviço dos interesses dominantes, para outros ela é a expressão teórica dos movimentos revolucionários.
Por sua posição de contradição foi proscrita de centros de ensino e universidades da América do Sul (Brasil, Argentina, Chile, etc.) todos em regimes ditatoriais. Foi acusada ainda de ser disfarce do marxismo e teoria de revolução.
Historicamente, a sociologia é um conjunto de conceitos, de técnicas e de métodos de investigação produzidos para explicar a vida social. Como princípio para o autor, a sociologia é o resultado de uma tentativa de compreensão de situações sociais radicalmente novas, criadas pela então nascente sociedade capitalista.
COMO SURGIU A SOCIOLOGIA?
A sociologia, ciência que tenta explicar a vida social, nasceu de uma mudança radical da sociedade, resultando no surgimento do capitalismo.
O século XVIII foi marcado por transformações, fazendo o homem analisar a sociedade, um novo "objeto" de estudo. Essa situação foi gerada pelas revoluções industrial e francesa, que mudaram completamente o curso que a sociedade estava tomando na época. A Revolução Industrial, por exemplo, representou a consolidação do capitalismo, uma nova forma de viver, a destruição de costumes e instituições, a automação, o aumento de suicídios, prostituição e violência, a formação do proletariado, etc. Essas novas existências vão, paulatinamente, modificando o pensamento moderno, que vai se tornando racional e científico, substituindo as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum.
Na Revolução Francesa, encontra-se filósofos a fim de transformar a sociedade, os iluministas, que também objetivavam demonstrar a irracionalidade e as injustiças de algumas instituições, pregando a liberdade e a igualdade dos indivíduos que, na verdade, descobriu-se mais tarde que esses eram falsos dogmas. Esse cenário leva à constituição de um estudo científico da sociedade.
Contra a revolução, pensadores tentam reorganizar a sociedade, estabelecendo ordem, conhecendo as leis que regem os fatos sociais. Era o positivismo surgindo e, com ele, a instituição da ciência da sociedade. Tal movimento revalorizou certas instituições que a revolução francesa tentou destruir e criou uma "física social", criada por Comte, "pai da sociologia". Outro pensador positivista, Durkheim, tornou-se um grande teórico desta nova ciência, se esforçando para emancipa-la como disciplina científica.
Foi dentro desse contexto que surgiu a sociologia, ciência que, mesmo antes de ser considerada como tal, estimulou a reflexão da sociedade moderna colocando como "objeto de estudo" a própria sociedade, tendo como principais articuladores Auguste Conte e Émile Durkheim.
SOCIOLOGIA HOJE
A Sociologia é hoje de grande importância para a vida da humanidade. É uma ciência que tem teorias e estuda a evolução da sociedade em sua concepção social. Assim, qualquer movimento novo socilamente identicado, deve ser estudado. A violência urbana, reforma agrária, migração, todos esses movimentos sociais, dentre outros, são de grande relevância sociologicamente. Logo, a sociologia tem e creio que terá ainda mais, grande relevância social no futuro. Creio que é uma das ciências mais promissoras.
Portanto, é importante porque é a ciencia que estuda o convivio entre as pessoas em grupos, associações, comunidades ...em vários tamanhos de rede social, ela é a criação de uma teoria baseada no cotidiano da sociedade.

sexta-feira, 12 de março de 2010

SOLDADO DA PM 2010 - GEOGRAFIA DO RIO DE JANEIRO


Freqüentemente citada como "cidade maravilhosa", o Rio de Janeiro, capital do estado de mesmo nome, é um dos dois centros economicamente mais importantes do Brasil. A atividade econômica e política da metrópole, porém, convive com sua intensa atração turística, propiciada pelo incomparável cenário de belezas naturais, assim como por edifícios e monumentos históricos que relembram os quase dois séculos em que a cidade foi capital federal.
DESENVOLVIMENTO URBANO.
O núcleo da cidade desenvolve-se como um grande arco ao pé do maciço da Tijuca, cujos esporões rochosos impõem, em diversos pontos, um estrangulamento no espaço urbano. Com o nome local de serra da Carioca, esse maciço prolonga-se na direção leste até quase as margens da baía e delineia uma divisão da cidade em dois setores praticamente isolados -- a zona norte e a zona sul, embora também se estendam subúrbios por uma zona oeste.
A inauguração de Brasília, em 1960, encerrou uma longa fase do Rio de Janeiro, transformado em estado (ou cidade-estado) da Guanabara, até 1975, quando seu território foi integrado ao estado do Rio de Janeiro. As obras realizadas desde então incluem os túneis Dois Irmãos, Pepino e Joá, o alargamento da praia de Copacabana e a remodelação da avenida Atlântica, o metrô, cuja primeira linha foi aberta em 1979, a estrada Lagoa-Barra, de 1982, dezenas de viadutos, a ponte Rio-Niterói (oficialmente, Presidente Costa e Silva) e a Linha Vermelha, que em 1994 ligou São Cristóvão à rodovia Presidente Dutra, em São João do Meriti, num percurso de mais de 21km.
Com o agigantamento, agravaram-se os problemas sociais, multiplicaram-se as favelas e a criminalidade atingiu cifras assustadoras. Na década de 1980, o Rio de Janeiro viveu uma grave crise econômica, que culminou com a admissão da falência da prefeitura em 1988. No mesmo ano, decretou-se calamidade pública na cidade em decorrência das fortes chuvas que deixaram dezenas de mortos e milhares de desabrigados. Na passagem do ano, um acidente de repercussão internacional contribuiu para desgastar ainda mais a imagem da cidade: o naufrágio do Bateau Mouche IV, que matou 55 pessoas na baía de Guanabara, em virtude de uma série de irregularidades no barco, que foram mais tarde reveladas pelas investigações.
No início da década de 1990 a população assistiu à gradual recuperação econômica e urbanística da cidade. Realizaram-se obras de pavimentação, drenagem e de tratamento paisagístico da orla carioca, do Leme ao Recreio dos Bandeirantes. A maioria desses empreendimentos coincidiu com a fase de preparação da cidade para a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio 92), em que foram assinadas importantes convenções internacionais sobre os problemas ecológicos do planeta. Como parte do projeto de conservação do patrimônio histórico da cidade, tombou-se em 1993 o largo do Boticário, o forte de Copacabana, os jardins de Burle Marx e o conjunto arquitetônico da ilha Fiscal, na baía de Guanabara, entre outros monumentos.
A cidade começou então a crescer em direção à Barra da Tijuca e ao Recreio dos Bandeirantes. Houve um acelerada expansão imobiliária nesses bairros, e a Barra se tornou importante pólo de lazer e comércio carioca, com shoppings, hipermercados, inúmeros teatros e cinemas, além de restaurantes e casas de espetáculos. Esse cenário de desenvolvimento econômico rivalizou, porém, com a violência crescente do tráfico internacional de drogas, que aumentou seu domínio sobre as favelas cariocas face à desorganização do aparelho policial. Ondas de seqüestros, assaltos e assassinatos afugentaram uma das principais fontes de renda da cidade, o turista, amedrontado pelas denúncias de crimes violentos, como o massacre de sete crianças na Candelária e de 21 pessoas na favela de Vigário Geral em 1993. Para conter essa onda de violência, o Exército foi convocado para colaborar no combate ao narcotráfico.
Atividades econômicas. O fato de ter sido durante muitos anos a capital do país explica o grande desenvolvimento da indústria no Rio de Janeiro. A cidade também foi por muito tempo a maior do Brasil, além de ser o maior centro consumidor e maior porto. A proximidade da serra do Mar, com grande potencial hidrelétrico, também favoreceu o crescimento industrial. No Brasil, apenas o complexo industrial formado em torno da capital paulista supera em importância o do Grande Rio.
A função comercial colocou sob o comando do Rio de Janeiro uma ampla área econômica integrada pela zona canavieira do estado do Rio, a antiga região cafeeira do vale do Paraíba do Sul e, em Minas Gerais, a região agrícola da zona da mata e a região pecuária do sul do estado. O desenvolvimento industrial, principalmente a partir da abertura da avenida Presidente Vargas, e a expansão do centro da cidade, provocou o deslocamento das indústrias para a periferia da cidade. Em conseqüência desse processo, muitas localidades do estado do Rio de Janeiro se transformaram em apêndices da metrópole carioca. Entre as fábricas instaladas na periferia, aponta-se a refinaria Duque de Caxias, no município de Duque de Caxias, como uma das principais.
A tendência de espalhar-se o parque industrial na periferia contribuiu para o esvaziamento econômico do antigo estado da Guanabara, que nada mais era senão o município do Rio de Janeiro. Para criar condições favoráveis à implantação de novas indústrias, foram planejados os distritos industriais da Fazenda Botafogo e dos bairros de Costa Barros e Santa Cruz. A usina da Companhia Siderúrgica da Guanabara (Cosigua) foi privatizada.
As atividades agropecuárias têm pouca expressão no município, por sua pequena área e pelo caráter urbano da ocupação humana. A zona rural situa-se na porção ocidental, de Santa Cruz, Campo Grande e Sepetiba. A cultura da laranja e de outras frutas, legumes e hortaliças, decaiu em virtude do empobrecimento dos solos e da vertiginosa valorização das terras, como resultado da industrialização. A metrópole carioca recebe produtos hortigranjeiros de outros municípios fluminenses, Minas Gerais e áreas mais afastadas, sobretudo de São Paulo. Parte do desenvolvimento do Rio de Janeiro deve-se também a seu porto, um dos maiores e mais mais bem aparelhados do país.

domingo, 7 de março de 2010

O MUNDO EM 2050


Recentemente a ONU divulgou em seu relatório "Perspectivas da População Mundial" que na metade do século 21 o mundo estará muito mais cheio e sua população estará mais velha e mais pobre do que hoje.
Até 2050 a população mundial deve subir dos atuais 6,1 bilhões para 8 a 11 bilhões.
Desse total, 88% ou 8,2 bilhões de pessoas, viverão nos países em desenvolvimento, contra os 80 por cento (4,9 bilhões de pessoas) de hoje.
O relatório divulgou ainda que metade do crescimento da população mundial até 2050 se dará em apenas cinco países asiáticos e um africano: Índia, China, Paquistão, Nigéria, Bangladesh e Indonésia.
Nos próximos 50 anos o contingente mundial de idosos vai aumentar muito. O número de pessoas com 60 anos ou mais vai subir de 606 milhões hoje (20 por cento da população mundial) para quase 2 bilhões (33 por cento).
O número de pessoas com 80 anos ou mais, que em 2000 era de 69 milhões, será multiplicado por cinco até 2050, chegando a 379 milhões, ou 4% da população do planeta.

Essa tendência vai afetar principalmente os países mais ricos, provocando:

· escassez de mão-de-obra
· elevação dos custos da saúde e das aposentadorias na Europa e no Japão.

Países como os EUA serão menos afetados pelo problema porque o país recebe cerca de 1,1 milhão de imigrantes por ano.
Com a população crescendo tão rapidamente no mundo em desenvolvimento, África e Ásia vão se urbanizar mais. "Haverá um grande crescimento das megacidades nos países em desenvolvimento". E, finalmente, teremos um mundo mais diversificado do que o de hoje, em termos étnicos e culturais.
As populações em rápido crescimento têm menos tempo para preparar-se para transformações, acrescentando que essas pressões confrontam os governos com desafios de todos os tipos, tais como:


· reavaliação da idade e das condições de aposentadoria;
· orçamentos de saúde e política imigratória.

PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS


· Passaram por um grande processo de exploração durante o período colonial. Colônia de Exploração;
· Baixo nível de industrialização, com exceção de alguns países como: Brasil, México, Argentina, China, Índia;
· Dependência econômica, política e cultural em relação às nações desenvolvidas;
· Deficiência tecnológica e baixo nível de conhecimento científico;
· Rede de transporte e meios de comunicação deficientes;
· Baixa produtividade na agricultura que geralmente emprega numerosa mão-de-obra;
· População Ativa empregada principalmente nos setores primários ou no setor terciário em atividades marginais (camelôs, trabalhadores sem carteira assinada etc). Exemplo: Brasil, Etiópia, Uruguai;
· Cidades com crescimento muito rápido e cercada por bairros pobres e miseráveis;
· Baixo nível de vida da maioria da população;
· Crescimento populacional elevado;
· Elevada taxa de natalidade e mortalidade infantil;
· Expectativa de vida baixa.

Existem países subdesenvolvidos que são fortemente industrializados como é o caso do Brasil, México, Argentina, Dragões Asiáticos, etc. A industrialização existente nesses países na verdade é sustentada por países desenvolvidos, que os utilizam para expandir seus parques industriais e garantir lucros vultuosos. Um exemplo nítido de expansão industrial é, o caso dos Dragões Asiáticos que evoluíram enormemente nas últimas décadas, principalmente no setor industrial através do capital e tecnologia japonesa.

Alguns fatores atraem esses investimentos estrangeiros para os países subdesenvolvidos, como:




· Mão-de-obra barata e numerosa;
· Muitas vezes são isentos de pagamento de impostos;
· Doação de terrenos por parte do governo;
· Remessa de lucro das transnacionais para a sede dessas empresas;
· Legislação flexível.

Na visão de alguns escritores como Demétrio Magnoli "A grande mutação na economia mundial e na geopolítica planetária agravou as desigualdades entre a acumulação de riquezas e a disseminação da pobreza. O desenvolvimento assume padrões crescentemente perversos, marginalizando parcelas maiores da população. Em escala mundial, a década de 80 presenciou uma ampliação da fratura econômica entre o Norte e o Sul. Atualmente, os 20% mais ricos da população do planeta repartem entre si 82,7% da riqueza, enquanto os 20% mais pobres dispõem apenas de 1,4%."
A partir daí podemos afirmar que o desenvolvimento em partes dos países centrais são de fato sustentados à custa da exploração dos países periféricos.

PAÍSES DESENVOLVIDOS


· Dominação econômica;
· Apresentam estrutura industrial completa, produzem todos os tipos de bens;
· Agropecuária moderna e intensiva, emprego de máquinas e mão-de-obra especializada.
· Desenvolvimento científico e tecnológico elevado;
· Modernos e eficientes meios de transporte e comunicação;
· População urbana é maior que a população rural, são urbanizados. Exemplo: Inglaterra, EUA, Alemanha, etc.
· População Ativa empregada, em principalmente, nos setores secundário e terciário. Exemplo: Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha;
· Pequeno número de analfabetos;
· Elevado nível de vida da população;
Boas condições de alimentação, habitação e saneamento básico;
· Reduzido crescimento populacional;
· Baixa taxa de natalidade e mortalidade infantil;
· Elevada expectativa de vida.

As sociedades desses países são altamente consumistas isto é percebido sobretudo devido ao poder aquisitivo elevado da sociedade e a grande quantidade produtos com tecnologia avançada, que são lançados no mercado a cada ano. Se todas as nações do mundo passassem a consumir supérfluos com a mesma intensidade das nações desenvolvidas o mundo entraria em colapso, pois, não haveria matéria-prima suficiente para abastecer a todos os mercados.
A luta por melhores condições de vida da população é visível, principalmente no que diz respeito a uma melhor distribuição de renda, não existindo grandes disparidades entre uma classe social e outra. Para que isso fosse possível foi necessário a participação direta da sociedade, exigindo dos seus governantes uma postura voltada para os interesses da população.
Os governos passaram a cobrar mais impostos das classes sociais mais favorecidas em prol da sociedade. Os impostos cobrados são direcionados à construção de escolas, habitações, estradas, hospitais, programas de saúde, aposentadorias mais justas, etc., isto foi possível graças ao engajamento consciente de todos os cidadãos na formação do Estado Democrático.
A democracia existe de fato nas nações desenvolvidas, e consiste num Estado de direito que resulta de reivindicações permanentes por parte dos cidadãos.


A democracia é um processo contínuo de invenção e reivindicações de novos direitos.

sexta-feira, 5 de março de 2010

TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL E TECTÔNICA DE PLACAS



Quando os pesq
uisadores do século 19 e início do século passado observavam as diferentes formas de relevo, perguntavam-se por que alguns lugares possuíam montanhas elevadas com picos pontiagudos, outros eram montanhas arredondadas e outros eram planícies (áreas amplas e planas, geralmente muito baixas).
Para tentar explicar a questão, chegaram a propor que a Terra estava se expandindo (crescendo como um pão de queijo ou um bolo no forno) e conforme se expandia apareciam essas diferenças de altitude e formas da superfície (essas desigualdades são chamadas de relevo). Outros pesquisadores pensavam que a Terra estaria se encolhendo como uma ameixa que seca e ao encolher apareceriam as montanhas e depressões. Então o pesquisador Alfred Wegener elaborou a teoria da deriva continental. A teoria foi confirmada com o surgimento da teoria de movimento das placas tectônicas. Placas tectônicas
A Teoria
da Tectônica ds afirma que o planeta Terra é dividido em várias placas tectônicas (como uma bola de capotão, mas com gomos irregulares e de diferentes tamanhos) que se movimentam, pois estão flutuando sobre o magma (como a lava vulcânica derretida que sai dos vulcões). Ao se movimentarem, formam as montanhas mais recentes (dobramentos modernos), fossas oceânicas, atividade vulcânica, terremotos, cordilheiras meso-oceânicas, tsunamis, etc.

segunda-feira, 1 de março de 2010

AS CAMADAS DA TERRA


Em princípio a terra é dividida em 4 camadas denominadas Crosta, Manto, Núcleo externo e por fim o Núcleo interno. Sendo suas características particulares:

Crosta: Está localizada na parte superficial da Terra, tem uma variação de temperatura de 15ºC até 1.200ºC. E sua profundidade vai de 0 a 30 Km. A maior parte dos materiais encontrados nesta parte são gasosos.

Manto: A temperatura existente nele varia de 1.200ºC a 3.700ºC e a sua profundidade vai de 30 a 2.900 Km. Nesta camada são encontrados compostos de silício, ferro e magnésio (SiMa). Também pode ser encontrado silicatos e óxidos de ferro e magnésio.

Núcleo Externo: Sua profundidade está em torno de 2.900 a 5.500 Km. e a temperatura variável entre esses pontos podem ser de 3.700ºC a 4.000ºC. Nesta camada podemos encontrar compostos líquidos de ferro, níquel e silício.

Núcleo Interno: É a camada mais interna da Terra, portanto, a mais profunda e mais quente. Podendo variar de 5.500 a 6.371 Km. e sua temperatura ultrapassa a casa dos 4.000ºC. Nesta camada é encontrado composto líquido de ferro e níquel (NiFe).