quarta-feira, 4 de julho de 2012

CONCURSO CORREIOS

Após ter recebido sinal verde para contratar 9.904 novos funcionários por meio de autorização do Ministério do Planejamento, publicada no Diário Oficial da União na última quinta, dia 28, os Correios informaram que o novo concurso, cujo edital está programado para sair neste semestre, deverá ser para o preenchimento de 6.602 vagas em cargos dos níveis médio, médio/técnico e superior.
 
Pela autorização dada pelo Ministério do Planejamento, os Correios poderão preencher 3.302 vagas a partir deste mês, outras 3.301 a partir de 1º de janeiro e mais 3.301 a partir de 1º de abril de 2013. Segundo a Assessoria de Imprensa, dessa forma, a previsão é de que a primeira parcela seja utilizada para convocar aprovados da seleção realizada em 2011, que ainda está em validade, e as duas últimas para serem oferecidas no novo concurso.
 
Embora a previsão seja de 6.602 vagas para o concurso, esse quantitativo ainda poderá sofrer alguma alteração. No momento, a empresa está fazendo um redimensionamento das vagas, já que o pedido enviado ao Ministério do Planejamento foi de 13.727 contratações, porém foram autorizadas 9.904. Depois disso, a estatal vai trabalhar para escolher a organizadora e iniciar a elaboração do edital.Os Correios também já informaram que as vagas do novo concurso serão para localidades onde o cadastro de reserva da seleção realizada em 2011 já terminou ou está prestes a ser finalizado.

Já está definido que a maioria das vagas será para a área operacional, que possui maior demanda. Os cargos são carteiro, operador de triagem e transbordo e atendente comercial, todos de nível médio. Para esses funcionários, a remuneração é de  R$1.632,75, já incluindo cerca de R$550 de vale-alimentação e R$140 de cesta básica.
 
Além disso, haverá oportunidades para o nível médio/técnico, cujas carreiras são técnicos de operação e de atendimento e venda. Já para o superior, os cargos deverão ser os mesmos da última seleção, realizada em 2011 (enfermeiro do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, médico do trabalho, anlista de saúde em Medicina e Odontologia e analista de Correios, em diversas especialidades). Nesses casos, as remunerações são de R$2.367,13 e R$4.202,22, respectivamente, já com vale-alimentação e cesta básica. Os Correios ainda oferecem benefícios como vale-transporte, plano de saúde, plano medicamento e auxílio-creche, entre outros.

Último concurso - Na seleção de 2011, as disciplinas cobradas para os cargos de nível médio foram Português, Matemática e Informática. Os candidatos a carteiro e operador ainda passaram por uma avaliação de capacidade física laboral, com exercícios de barra fixa, corrida de 12 minutos (2.200 metros para homens e 1.800 para mulheres) e dinamometria (manual, escapular e dorsal).
Já os exames dos níveis médio/técnico e superior foram constituídos por questões de Conhecimentos Básicos (Língua Portuguesa, Informática, Inglês e Administração Pública) e Conhecimentos Específicos.
 

Nível médio: veja programa do último concurso
Para orientar interessados em concorrer aos cargos de carteiro, atendente comercial e operador de triagem e transbordo, FOLHA DIRIGIDA publica, a seguir, o programa da última seleção, realizada em 2011, e que, segundo especialistas, deve ser tomado como base de estudo para o novo concurso:
 
LÍNGUA PORTUGUESA: 1 Compreensão e interpretação de textos. 2 Ortografia oficial. 3 Acentuação gráfica. 4 Emprego das classes de palavras: nome pronome, verbo, preposições e conjunções. 5 Emprego do sinal indicativo de crase. 6 Sintaxe da oração e do período. 7 Pontuação. 8 Concordância nominal e verbal. 9 Regência nominal e verbal. 10 Significação das palavras. 11 Formação de palavras.

MATEMÁTICA: 1 Números relativos inteiros e fracionários, operações e propriedades. 2 Múltiplos e divisores, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum. 3 Números reais. 4 Expressões numéricas. 5 Equações e sistemas de equações de 1.o grau. 6 Sistemas de medida de tempo. 7 Sistema métrico decimal. 8 Números e grandezas diretamente e inversamente proporcionais. 9 Regra de três simples. 10 Porcentagem. 11 Taxas de juros simples e compostas, capital, montante e desconto. 12 Princípios de geometria: perímetro, área e volume.

INFORMÁTICA: 1 Conceitos básicos de computação. 2 Componentes de hardware e software de computadores. 3 Sistema operacional Windows (XP e VISTA). 4 Conhecimentos de Word, Excel, PowerPoint. 5 Internet: conceitos, navegadores, tecnologias e serviços.

FONTE FOLHA DIRIGIDA

quarta-feira, 23 de maio de 2012

REDAÇÃO + DICAS IMPORTANTES PARA O CONCURSOPMERJ 2013


Por Marina Dutra
Temida por grande parte dos candidatos, a prova de redação cobrada em concursos públicos pode ser o caminho mais fácil para que o candidato conquiste pontos a mais. Não é preciso ser um Carlos Drummond de Andrade ou um Machado de Assis para ver seu nome na lista dos aprovados, mas é necessário prática e leitura durante o processo de estudo. Confira abaixo algumas dicas do Banco de Concursos:
  • Se interesse pela leitura. Não é preciso ler um livro de mil páginas para se tornar hábil na prova discursiva, mas crie o hábito de ler jornais, revistas, artigos e notícias sobre diversos assuntos;
  • Tenha em mente que no texto é preciso haver uma ligação entre a introdução, desenvolvimento e conclusão. Dedique a maior parte do tempo para realizar o desenvolvimento do texto, ou seja, o “corpo” da redação;
  • Antes de iniciar a prova de redação, leia com atenção o que o enunciado pede: o tema, o número máximo de linhas;
  • Ao ler notícias e artigos tenha sempre em mãos um dicionário para tirar dúvida de palavras desconhecidas;
  • A prática pode levar à perfeição. Mãos à obra: pratique, pratique, pratique. Escreva em bloco de anotações, em blog, em diários para exercer o pensamento crítico e também aperfeiçoar a letra (que pode tirar pontos na prova caso ela seja ilegível);
  • Revise o texto pelo menos três vezes. Corte palavras em excesso, fique atento à redundância em frases e aos erros gramaticais e de concordância;
  • Cronometre o tempo que você gasta para fazer um texto e treine sempre com o objetivo de diminuí-lo;
  • Para tornar o texto menos cansativo é preciso ficar de olho na pontuação e ser objetivo. Não faça rodeios para concluir um pensamento;
  • Se errou uma palavra, não faça rabiscos. O máximo que se pode fazer nesse momento é colocar a palavra em parênteses e traçá-la com um risco;
  • Verifique provas de concursos anteriores, tenha contato com candidatos que foram bem nas redações;
  • Evite repetir as mesmas palavras em uma frase ou parágrafo. Utilize sinônimos;
  • Seja conciso, claro e coerente;
  • Não fuja do tema que é solicitado, pois de nada adiantará escrever uma redação impecável se o tema não foi pedido na prova. Geralmente, a banca não corrige provas de candidatos que fugiram do tema pedido;
  • Não encha a prova de “linguiça” com o objetivo de apenas completar a folha da redação;
  • Não escreva em letra de forma, pois terá grandes chances de perder pontos;
  • Evite repetições de “argumentos” nos parágrafos. Desenvolva um assunto diferente em cada um, desde que eles tenham ligação entre si;
  • Saiba que a prova passa por dois corretores – um não tem acesso à correção do outro. São avaliados os seguintes aspectos: tema e modalidade de texto e aspectos gramaticais;
  • Muitos candidatos têm o hábito de pontuar em forma de tópicos o que será abordado no texto. A estratégia pode facilitar o desenvolvimento da redação evitando o esquecimento de algum item;
  • Geralmente as bancas cobram mais textos dissertativos do que narração ou descrição;
  • Não se esqueça de colocar um título atraente e que tenha ligação com o texto. Deixe-o por último.
FONTE R7

quinta-feira, 17 de maio de 2012

CONCURSO SOLDADO PMERJ E CORPO DE BOMBEIROS RJ

SUA PREPARAÇÃO PARA OS CONCURSOS DEVE SER FEITA NO CURSO MORSE O NÚMERO 1 NA ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA EM SÃO GONÇALO, NITERÓI E EM TODO LESTE FLUMINENSE. LIGUE JÁ 3245-4488 E GARANTA SUA VAGA. PREPARAÇÃO ANTECIPADA = APROVAÇÃO NAS PRIMEIRAS COLOCAÇÕES


TURMAS INICIADAS EM MAIO DE 2012 LIGUE JÁ E CONHEÇA AS DATAS DAS NOVAS TURMAS 3245-4488. NÃO PERCA ESSA CHANCE.

CONFLITOS ORIENTE MÉDIO


segunda-feira, 14 de maio de 2012

BLOG DE MATEMÁTICA, FÍSICA E ECONOMIA



Mais um blog parceiro do GEOLOUCURA, agora você vai tirar todas as dúvidas sobre Matemática e Física que sempre quis e tinha vergonha ou não sabia onde achar. O Professor Thieres Machado vai disponibilizar questões resolvidas de concursos e vestibulares além de dicas de educação financeira (bom para as meninas rsrsrs). Vale a pena conferir.

click no link abaixo e confira esse blog
http://www.matematicaedinheiro.blogspot.com.br

CONCURSO PMERJ 2013 - DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS


domingo, 13 de maio de 2012

TROPA DE ELITE- DETALHES SOBRE O BOPE

CONHEÇA DETALHES SOBRE O BOPE A TROPA DE ELITE DA PMERJ, QUE FICOU FAMOSA NO CINEMA (OS DADOS SÃO DE 2008)


Bope
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sexta-feira, 4 de maio de 2012

INFORMÁTICA BÁSICA


SEAP-RJ 2012 - LEI DE EXECUÇÃO PENAL - COMPETÊNCIAS


Apostila
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SEAP 2012 RDD REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO


O Regime Disciplinar Diferenciado – RDD é uma sanção disciplinar sujeitada ao preso provisório ou condenado, decorrente da prática de fato previsto como crime doloso, que constitui falta grave, ocasionando subversão da ordem ou disciplina internas, sem a necessidade de trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

Não é regime de cumprimento de pena. É a espécie mais drástica de sanção disciplinar (devendo ser utilizada como ultima ratio), restringindo, como nenhuma outra, a liberdade de locomoção do preso e alguns dos seus direitos.
 O RDD foi introduzido pela Lei 10.792/2003 (que alterou a LEP e o CPP), e encontra-se no art. 52 da LEP.

Características:

a) duração máxima de 360 dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de 1/6 da pena aplicada (quando se tratar de preso provisório, sem pena aplicada, levará em consideração a pena mínima cominada)

b) recolhimento em cela individual (Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar. § 1º As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do condenado. § 2º É vedado o emprego de cela escura. § 3º São vedadas as sanções coletivas);

c) visitas semanais de 2 pessoas, sem contar as crianças, com duração de 2 horas;

A expressão “sem contar crianças” quer excluí-las das visitas, ou apenas não computá-las no limite máximo de 2 visitantes? Existem duas correntes. A 1ª corrente entende que as crianças não são computadas no limite de duas pessoas. Já a 2ª corrente, diz que crianças não podem visitar preso no RDD. Os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990) - princípio geral e especial de atendimento integral a criança, garantia prioritária, proteção estatal, prevalência dos direitos do menor, indisponibilidade dos interesses do menor, recomendam a proibição dessas visitas. As Regras Mínimas da ONU, de 1955, no seu preceito 79, dispõe que se deve velar particularmente para que se mantenham e melhorem as boas relações entre o preso e sua família quando estas sejam convenientes para ambas as partes.

d)    o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.

O RDD também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade (art. 52, § 1º) (1), bem como para aqueles que recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando (art. 52, § 2º) (2).

Competência:

A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar dependerá de requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade administrativa, como, por exemplo, o Secretário de Segurança Pública ou da Administração Penitenciária. O RDD somente poderá ser decretado pelo juiz da Vara de Execução Penal, em decisão fundamentada, no prazo de 15 dias, ouvido previamente o Ministério Público e a Defesa (3) (art. 54 e parágrafos). Não se trata somente de uma mera decisão administrativa.

De acordo com o art. 60 da LEP, a autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até 10 dias, em caso de urgência, aguardando a decisão judicial.

Poderá também, incluir preso no RDD, pelo mesmo prazo, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, mediante despacho do juiz competente. Não há necessidade de oitiva do membro do Ministério Público.

Decorrido o prazo de 10 dias, não há possibilidade de prorrogação ou nova decretação pelo mesmo fundamento, retornando o preso a sua situação normal de encarceiramento, salvo inclusão definitiva no RDD.

O tempo de isolamento provisório ou inclusão preventiva será computado no período de cumprimento da sanção disciplinar (funciona como uma detração).

O RDD não poderá ser pleiteado pelo representante do Ministério Público e nem aplicado pelo juiz de ofício. Sempre dependerá de provocação.

O MP pode requerer inclusão de preso no RDD, de acordo com o art. 68, inc. II, alínea “a” da LEP. (4)

O juiz deve individualizar a sanção disciplinar pois o art. 57 da LEP diz que na aplicação das sanções disciplinares, levar-se-ão em conta a natureza, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências do fato, bem como a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão.

Não se admite sanção disciplinar coletiva. (5)

A União Federal, os Estados, o Distrito Federal e os Territórios poderão construir Penitenciárias destinadas, exclusivamente, aos presos provisórios e condenados que estejam em regime fechado, sujeitos ao RDD, nos termos do art. 52 desta Lei (art. 87, § único).

Dispõe o art. 5o da Lei 10.792/2003 que nos termos do disposto no inc. I do art. 24 da CF/1988, observados os arts. 44 a 60 da LEP, os Estados e o Distrito Federal poderão regulamentar o RDD, em especial para:

a) estabelecer o sistema de rodízio entre os agentes penitenciários que entrem em contato direto com os presos provisórios e condenados;

b) assegurar o sigilo sobre a identidade e demais dados pessoais dos agentes penitenciários lotados nos estabelecimentos penais de segurança máxima;

c) restringir o acesso dos presos provisórios e condenados aos meios de comunicação de informação;

d) disciplinar o cadastramento e agendamento prévio das entrevistas dos presos provisórios ou condenados com seus advogados, regularmente constituídos nos autos da ação penal ou processo de execução criminal, conforme o caso;

e) elaborar programa de atendimento diferenciado aos presos provisórios e condenados, visando a sua reintegração ao regime comum e recompensando-lhes o bom comportamento durante o período de sanção disciplinar.

Constitucionalidade do RDD:

A minoria da doutrina defende ser inconstitucional o RDD, pois fere o princípio da dignidade da pessoa humana, configura sanção desproporcional aos fins da pena, representa regime de cumprimento de pena não previsto em lei e gera bis in idem.

Já a maioria da doutrina, bem como o Superior Tribunal de Justiça, defende ser constitucional o RDD, pois ele não representa pena cruel, desumana ou degradante, respeita a proporcionalidade entre a gravidade da falta e a severidade da sanção, não é regime de cumprimento de pena, não viola o princípio do non bis in idem, pois, de acordo com a doutrina, não há bis in idem quando as sanções são de natureza diversa.

Prescrição da falta grave:

Apesar do silêncio da lei, o Supremo Tribunal Federal entende aplicar-se, por analogia, o art. 109 do Código Penal as sanções disciplinares. A contagem, no entanto, deve considerar o prazo mínimo (3 anos).

Fuga do preso – é falta grave. Exemplo: o preso fugiu no dia 01/01/2000 e foi recapturado no dia 05/03/2004. É possível punir o preso disciplinarmente? De acordo com o Supremo Tribunal Federal, não prescreve porque a fuga é falta permanente. Logo, enquanto não cessada, não corre o prazo prescricional.

(1) A expressão alto risco é direito penal do autor. Por isso, o alto risco precisa ser demonstrado com a prática de algum comportamento (isso é direito penal do fato).

(2) Em relação à expressão “suspeita”, a doutrina exige prova e não suspeita.

(3) Há necessidade de ampla defesa e contraditório para a inclusão no RDD.

(4) Art. 68. Incumbe, ainda, ao Ministério Público: II - requerer: a) todas as providências necessárias ao desenvolvimento do processo executivo;

(5) Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão legal ou regulamentar. § 3º São vedadas as sanções coletivas.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

CONCURSO SEAP DECRETO Nº 2479/79 (art. 285)

Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado
1
do Rio de Janeiro - Decreto nº 2.479, de 08 de março de 1979


Decreto
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CONCURSO SOLDADO DA PMERJ 2013


A Polícia Militar planeja um novo concurso público para soldados no próximo ano. Relações públicas da corporação, o coronel Frederico Caldas afirmou que o comando da PM prepara o pedido de autorização para abrir a seleção em janeiro de 2013. A ideia é solicitar à Secretaria estadual de Planejamento e Gestão a reserva de recursos para o concurso no Orçamento de 2013.
O salário do soldado da Polícia Militar é de R$ 1.769,33, já incluído o auxílio-transporte de R$ 100. Também são pagas gratificações para quem fizer cursos de qualificação (R$ 350) ou trabalhar numa Unidade de Polícia Pacificadora (R$ 500 para os praças, podendo chegar a mil reais para os comandantes), por exemplo.
O último concurso de soldado promovido pela PM aconteceu em 2010. Quatro mil candidatos aprovados nessa seleção vão começar a ser convocados pela corporação para fazer o Curso de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (Cfap), em Sulacap. A partir do próximo mês e até dezembro, serão chamados, todos os meses, 500 concursados, totalizando os quatro mil. Desse total, serão 3.500 homens e 500 mulheres.
Essas convocações vão representar um aumento de 10% no atual efetivo, de 43.175 policiais. Como o curso de formação dura cerca de seis meses, a expectativa é que quem estiver no primeiro grupo de convocados, que sai no próximo mês, esteja se formando em novembro. O impacto previsto na folha de pagamento deste ano com as novas contratações é de R$ 26 milhões. A meta do estado é ter 60 mil PMs nas ruas até o ano de 2016.


Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/concursos/policia-militar-do-rio-prepara-novo-concurso-de-soldado-para-2013-4664846.html#ixzz1tk4IiZmQ

RESUMO DE LEI DE EXECUÇÕES PENAIS




SOLDADO DA PMERJ 2013 APRESENTAÇÃO DIREITOS HUMANOS




ORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL



O Brasil , como estado nacional é formado pelo povo , território e governo. 

A organização política brasileira é constituída pela união , composta pelos estados , 26 estados e o Distrito Federal (onde fica a capital Brasília).Os estados são formados por municípios , estes em distritos.Em 2000 o Brasil era formado por 5561 municípios.

Pela constituição do país estão definidos direitos e deveres dos cidadãos , bem como a definição dos 03 poderes:

-
Poder Executivo Federal -representado pelo presidente da república , auxiliado pelos ministros.

-
Poder Executivo Estadual-tem como liderança o governador do estado e seus secretários.

-Poder Executivo Municipal-exercido pelo prefeito , tendo como auxiliares seus secretários.

-
Poder Legislativo Federal-é formado por duas câmaras.A do Senado Federal (81senadores , 3 por estado , mais 1 do DF ) e a Câmara Federal(513 deputados federais)

Poder Legislativo Estadual-formado por deputados estaduais

-
Poder Legislativo Municipal -formado por vereadores

Poder Judiciário-tem como órgão máximo o supremo tribunal federal

O mandato de senadores , deputado federais e presidente da república é de 8 anos , já os deputados estaduais , governadores , prefeitos e vereadores tem mandatos de 4 anos.

Eleições

O primeiro turno das eleições ocorre no primeiro domingo de outubro e o segundo turno no último domingo de outubro(se houver).

O segundo turno ocorre em eleições para presidente , governador e prefeito.

EXERCICÍOS FONTES DE ENERGIA E AGRICULTURA

1. Apresente dois motivos para o interesse de capitais alguns países estangeiros, por exemplo, na compra de terras no Brasil e no mundo
Resposta: Dentre os motivos para o interesse de capitais chineses e árabes na compra de terras no Brasil e no mundo estão:
• garantia de segurança alimentar para suas populações;
• pouca terra agriculturável nos países de origem;
• aumento da demanda por alimentos devido à elevação do poder aquisitivo;
• disponibilidade de capitais nestes países;
• interesses especulativos com bens imóveis;
• e aumento do preço dos alimentos no mercado internacional.

2. Explique o que é Rotação de culturas e a sua vantagem.
Resposta: Rotação de culturas é uma técnica agrícola de conservação que visa diminuir a exaustão do solo. Isto é feito trocando as culturas a cada novo plantio de forma que as necessidades de adubação sejam diferentes a cada ciclo. Consiste em alternar espécies vegetais, numa mesma área agrícola.
A Rotação de culturas é vantajosa por que diminui a longo e médio prazo os gastos com recuperação de solo.
3. O que é um Organismo Genéticamente Modificado ?
Resposta: Entende-se por organismo geneticamente modificado (OGM) todo o organismo cujo seu material genético foi manipulado de modo a favorecer alguma característica desejada.
Normalmente quando se fala em Organismos geneticamente modificados refere-se aos organismos transgénicos, mas estes não são exactamente a mesma coisa. Um transgénico é um organismo geneticamente modificado, mas um organismo geneticamente modificado não é obrigatoriamente um transgénico.
4. Apresente características do atual estágio da agricultura mundial.
Resposta
* A agricultura voltada para o mercado interno, em países como o Brasil, ao incorporar insumos e tecnologias gerados pelo agronegócio, pode promover elevação dos preços dos alimentos para o consumidor.
* a produção global de alimentos, na atualidade, é capaz de atender ao consumo em escala planetária, embora a ingestão de alimentos por parcela da população mundial ainda se dê de forma insuficiente em quantidade e diversidade.
* as restrições geográficas impostas, em decorrência de determinadas condições de clima, solo e relevo, a um numeroso grupo de cultivos são, em grande parte, satisfatoriamente contornadas por práticas de manejo modernas.

5. O que significa grilagem de terras? Como surgiu o termo “grilagem”?
Resposta: A grilagem de terra é um ato ilegal, fundado na tentativa de apossamento de terras alheias ou públicas mediante falsas escrituras de propriedade. O termo se deve ao uso de grilos (insetos) para dar a aparência de envelhecimento ao papel dos documentos por conta dos dejetos dos insetos.
6. Como a estrutura agrária contribui para o processo migratório de camponeses, em vários sentidos e direções, pelo interior do Brasil?
Resposta: A estrutura fundiária não é homogênea no Brasil, sendo que, muitas vezes no local de origem dos camponeses há grande quantidade de pequenas propriedades, o que contribui para a impossibilidade de permanência dos novos membros das famílias decorrente da inviabilidade econômica. Além disso, a concentração de terras é comum nessas áreas, o que impõe a migração não só dos filhos, mas, também, dos pais. Assinalem-se tambémos poucos investimentos públicos para a produção agrícola camponesa que, sem financiamento, não tem condições de produzir de forma competitiva. Já em relação às áreas de destino, as terras mais baratas, geralmente em regiões de expansão da fronteira agrícola, permitem aquisições de extensões maiores de terras que as constituídas nas localidades de origem, o que dá novas possibilidades de reprodução econômica e socialpara as famílias migrantes. Há também as migrações sazonais dos camponeses para as áreas de demanda por trabalho temporário (bóias frias).
7. Aponte a diferença entre recursos energéticos renováveis e não renovavéis. Cite exemplos.

Resposta: Renováveis: elementos naturais que usados da forma correta podem se renovar. Exemplos: energia eólica, energia biológica, energia solar e energia hidrelétrica.

Não-renováveis: São aqueles que de maneira alguma não se renovam, ou demoram muito tempo para se produzir. Exemplos:Petróleo, carvão, gás natural.

8. Qual Região brasileira é responsável pela maior parte da produção de petróleo nacional?

Resposta: Região sudeste, estado do Rio de Janeiro Bacia de Campos (ao Norte do estado), responsável por 85% da produção nacional.

9. Em qual município Brasileiro estão localizadas as usinas nucleares brasileiras?
Resposta: Angra dos Reis (RJ)

10. No Brasil, qual é a maior região produtora de carvão?
Resposta: Região Sul, Destaque para o estado de SC.

11. Explique um benefício do programa Proálcool considerado na sua implantação.

Resposta: É um cobustível mais barato e menos poleuente.

12. No Brasil a energia elétrica tem como base as hidrelétricas. Por que isso ocorre?
Resposta: Devido as Grandes bacias hidrográficas brasileiras
13. Apresente uma vantagem do uso do petróleo e uma vantagem do uso do gás natural como fontes de energia.
Resposta
Entre as vantagens do uso do petróleo temos:
- trata-se de uma fonte de energia com maior poder calorífico que o carvão;
- apresenta-se sob a forma líquida, o que facilita sua extração e transporte;
- possui aplicações diversificadas (combustível para veículos, aquecimento e produção de eletricidade);
- gera subprodutos que são cada vez mais aproveitados pela petroquímica.
Entre as vantagens do uso do gás natural temos:
- dispensa armazenamento em sua forma original;
- apresenta alta produtividade
;

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

DOCUMENTÁRIO: PAPO DE BOTEQUIM (20 min)


Papo de Botequim from Allan Ribeiro on Vimeo.
Documentário bem humorado sobre a importância cultural e democrática dos botequins do Rio de Janeiro.


Direção: Allan Ribeiro
Fotografia: Pedro Faerstein e Bia Marques
Assistente de Direção: Ana Alice de Morais e Beatris Azevedo
Produtor: Vitor Levy
som: Davi Kolb e Dostoievisk Mariatt
UFF
2004



******Se beber não dirija

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

DA DITADURA MILITAR (1964 A 1985) À NOVA REPÚBLICA


A Ditadura Militar ( Resumo)

No plano interno o golpe militar de 1964 foi efetivado com o objetivo de evitar a ameaça comunista. O regime militar foi marcado pelas restrições aos direitos e garantias individuais e pelo uso da violência aos opositores do regime. No plano externo verificamos a inserção do Brasil no contexto da Guerra Fria, através da aplicação da Doutrina Truman ou a política do Big Stick (grande porrete) que ajudava na logistica de implantação de Ditaduras na América Latina, afim de que o exemplo de Cuba não prosperasse no Atlântico Sul.
O modelo político do regime foi caracterizado por:

* Fortalecimento do Executivo que marginalizou o Legislativo (através da cassação de mandatos) e interferiu nas decisões do Judiciário (como por exemplo a publicação dos atos institucionais);

* Centralização do poder, tornando o princípio federativa letra morta constitucional;

* Controle da estrutura partidária, dos sindicatos e demais representações;

* Censura aos meios de comunicação e intensa repressão política – os casos de tortura eram sistemáticos.

Já o modelo econômico do regime militar foi marcado pelo processo de concentração de rendas e abertura externa da economia brasileira.

Governo do marechal Castello Branco (1964 / 67)

Foi eleito por vias indiretas, através do Ato Institucional 1 (A.I. 1), em 10 de abril de 1964. Houve uma farra de atos institucionais ou A.I. Em seu governo foi criado o Serviço Nacional de Informação (SNI). Seu governo é marcado por uma enorme reforma administrativa, eleitoral, bancária, tributária, habitacional e agrária. Criou-se o Cruzeiro Novo, o Banco Central, Banco Nacional da Habitação (BNH) e o Instituto Nacional da Previdência Social (INPS). Criou-se também o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
Assinado o Ato Institucional nº2 (A.I. 2), que ampliava o controle do Executivo sobre o Legislativo, extinguindo os partidos políticos – inaugurando o bipartidarismo no Brasil (ARENA e o MDB).

Decretado o Ato Institucional nº 3 (A.I. 3) estabelecendo eleições indiretas para governador e para os municípios considerados de “segurança nacional”, incluindo todas as capitais.
Mediante o Ato Institucional nº4 (A.I. 4), foi promulgada uma nova Constituição. A Constituição da Ditadura Militar fortalecia os poderes presidenciais, permitindo ao presidente decretar estado de sítio, efetivar intervenção federal nos Estados, decretar recesso no Congresso Nacional, legislar por decretos e cassar ou suspender os direitos políticos. Nela mantinha-se o princípio federativo e os princípios dos atos institucionais – eleições indiretas para presidente e governadores.
Antes de deixar a presidência, Castello Branco instituiu a Lei de Segurança Nacional, sendo um conjunto de normas que regulamentava todas as atividades sociais, estabelecendo severas punições aos transgressores, ou seja, estabelecia a Censura como mecanismo de repressão ideológica.


Governo do marechal Costa e Silva ( 1967/1969)


Fazia parte da chamada “linha dura” – setor do Exército que exigia medidas mais enérgicas e repressivas para manter a ordem social e política. As agitações internacionais de 1968 tornaram a esquerda mais radical, defendendo a luta armada para a redemocratização do país. O movimento estudantil crescia e exigia democracia.
Como resposta, Costa e Silva decretou o Ato Institucional nº 5 (A.I. 5) – o mais violento de todos. Pelo AI-5 estabeleceu-se, entre outros: o fechamento do Legislativo pelo presidente da República, a suspensão dos direitos políticos e garantias constitucionais, inclusive a do habeas-corpus; intervenção federal nos estados e municípios.
Através do AI-5 as manifestações foram duramente reprimidas, provocando o fechamento total do regime militar. Segundo o historiador Boris Fausto: “Um dos muitos aspectos trágicos do AI-5 consistiu no fato de que reforçou a tese dos grupos de luta armada.” Semelhante tese transformou-se em realidade com a eleição (indireta) de um novo presidente – Emílio Garrastazu Médici –pois Costa e Silva sofreu um derrame cerebral.


Governo do general Médici ( 1969/1974)


Período mais repressivo de todo regime militar, onde a tortura e repressão atingiram os extremos, bem como a censura aos meios de comunicação. O pretexto foi a intensificação da luta armada contra o regime. A luta armada no Brasil assumiu a forma de guerra de guerrilha (influenciada pela revolução cubana, pela guerra do Vietnã e a revolução chinesa) Era o Brasil no contexto da Guerra Fria. Os focos de guerrilha no Brasil foram: na serra do Caparaó, em Minas Gerais ; um outro foco foi no vale do Ribeira, em São Paulo, chefiado pelo ex-capitão Carlos Lamarca. Mas o principal foco guerrilheiro foi no Araguaia, no Pará. Seus participantes eram ligados ao Partido Comunista do Brasil e conseguiram apoio da população local. O modelo teórico dos guerrilheiros seguia as propostas de Mao Tsé-tung. O foco, descoberto em 1972, foi destruído em 1975. Ao lado da guerrilha rural, desenvolveu-se também a guerrilha urbana.
Seu principal organizador foi Carlos Marighella, líder da Aliança de Libertação Nacional. Para combater a guerrilha urbana o governo federal sofisticou seu sistema de informação com os DOI-CODI (Destacamento de Operação e Informações-Centro de Operações de Defesa Interna), que destruíram os grupos de guerrilha da extrema esquerda. Os DOIs-CODIs tinham na tortura uma prática corriqueira.

O dito Milagre Econômico “.


Período do governo Médici de grande crescimento econômico e dos projetos de grandes impactos (como a Transamazônica e o Movimento Brasileiro de Alfabetização-MOBRAL), em razão do ingresso maciço de capital estrangeiro.
Houve uma expansão do crédito, ampliando o padrão de consumo do país e gerando uma onda de ufanismo, como no slogan “este é um país que vai prá frente”. O regime utiliza este período de otimismo para ocultar a repressão política – aproveita-se inclusive das conquistas esportivas da década de 70, como o tricampeonato de futebol.
O ideólogo do “milagre” foi o economista Delfim Netto usando como atrativo ao capital estrangeiro as baixas taxas de juros utilizadas no mercado internacional. No entanto, a modernização e o crescimento econômico brasileiro não beneficiaram as camadas pobres. No período do “milagre” as taxas de mortalidade infantil subiram e, segundo estimativas do Banco Mundial, no ano de 1975 70 milhões de brasileiros eram desnutridos.


O governo do general Ernesto Geisel (1974/79)


O presidente Geisel tomou posse sob a promessa do retorno ‘a democracia de forma “lenta, gradual e segura”. Seu governo marca o início do processo de abertura política. Em 1974 houve eleições parlamentares e o resultado foi uma expressiva vitória do MDB. Preocupado com as eleições municipais, aprovada a Lei Falcão, que estabelecia normas gerias para a campanha eleitoral através do sistema de radiodifusão: exibição da fotografia do candidato, sua legenda e seu número. Abril de 1977, o presidente – utilizando o AI-5 – decretou o recesso do Congresso Nacional. Foi promulgando, então, o pacote de abril, estabelecendo mandato de seis anos para presidente da República, manutenção das eleições indiretas para governador, diminuição da representação dos estados mais populosos no Congresso Nacional e criada a reserva de um terço das vagas do Senado para nomes indicados pelo governo (senador biônico).
Embora a censura aos meios de comunicação tenha diminuído o regime continuava fechada e a repressão existia. Como exemplo, a morte do jornalista da TV Cultura, Vladimir Herzog, nas dependências do DOI-CODI paulista e o “suicídio” do operário Manuel Fiel Filho . O ano de 1977 foi muito agitado politicamente – em razão da crise mundial do petróleo – resultando em cassações de mandatos e diversas manifestações estudantis em todo o país. No ano de 1978 houve uma greve de metalúrgicos no ABC paulista, sob a liderança de Luís Inácio da Silva, o Lula. No final de seu governo, Geisel revogou o AI-5.

O governo do general Figueiredo ( 1979/1985)


Este foi o último presidente da Ditadura. Durante o governo Figueiredo houve fortes pressões, da sociedade civil, que exigiam o retorno ao estado de direito, uma anistia política, justiça social e a convocação de uma Assembléia Constituinte.
Em março de 1979, uma greve de metalúrgicos no ABC paulista mobilizou cerca de 180 mil manifestantes; em 1981, uma nova greve, que mobilizou 330 mil operários, por 41 dias. Neste contexto é que se destaca o líder sindical Luís Inácio da Silva – Lula. A UNE reorganizou-se no ano de 1979 e, neste mesmo ano, o presidente Figueiredo aprovou a Lei da Anistia – que beneficiava exclusivamente os presos políticos. Alguns exilados puderam voltar ao país. Ainda em 1979 foi extinto o bipartidarismo, forçando uma reforma partidária. Desta reforma surgiram vários partidos o PDS; o PMDB; o PTB ; PDT e PT . Em 1983 a sociedade civil participou intensamente do movimento das Diretas-já.
Em 1984 foi apresentada a Emenda Dante de Oliveira, que propunha o restabelecimento das eleições diretas para presidente da República. A emenda foi rejeitada pelo Congresso Nacional. No ano de 1985, em eleições pelo Colégio Eleitoral, o candidato da oposição- Tancredo Neves derrotou o candidato da situação – Paulo Maluf. Tancredo Neves não chegou a tomar posse – devido a problemas de saúde veio a falecer em 21 de abril de 1985. O vicepresidente, José Sarney assumiu a presidência, iniciando um período conhecido como Nova República.

A Nova República (Resumo)


Governo de José Sarney (1985/1990)

O mandato de José Sarney foi marcado pelos altos índices inflacionários e pela existência de vários planos econômicos: Plano Cruzado (1986), Plano Bresser (1987) e Plano Verão (1989). O plano de maior repercussão foi o Plano Cruzado, que, procurando conter a inflação determinou: congelamento de todos os preços por um ano; extinção da correção monetária e a mudança da moeda de Cruzeiro para ser chamada de Cruzado.
Por ser um governo de transição democrática, importantes avanços políticos ocorreram, como a convocação de uma Assembléia Constituinte que elaborou e promulgou a Constituição de 1988 – “Constituição Cidadã”- que estabeleceu as eleições diretas em todos os níveis; a legalização dos partidos políticos de qualquer tendência; instituição do voto facultativo aos analfabetos, jovens entre 16 e 18 anos e pessoas acima de 70 anos; fim da censura; garantido o direito de greve e a liberdade sindical; ampliação dos direitos trabalhistas; intervenção do Estado nos assuntos econômicos e nacionalismo econômico ao reservar algumas atividades às empresas estatais.

As eleições presidenciais de 1989
Em dezembro de 1989 foram realizadas as primeiras eleições diretas para a Presidência da República desde 1960. Três candidatos destacaram-se na disputa: Fernando Collor de Mello, do pequeno Partido da Renovação Nacional (PRN); Leonel Brizola do Partido Democrático Brasileiro (PDT) e Luís Inácio “Lula” da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
A disputa foi para o segundo turno entre Fernando Collor e Lula, cabendo ao primeiro a vitória nas eleições – graças à imagem de “caçador de marajás” e de uma plataforma de luta contra a corrupção discursava que com um só tiro acabaria com a inflação e a corrupção. Faria a modernização do Brasil e de representar os pobres e marginalizados – os “descamisados”.
O governo de Fernando Collor de Mello (1990/92)

Aplicou o plano econômico denominado de Plano Brasil Novo, o qual extinguiu o Cruzado novo e retornou o Cruzeiro; congelou preços e salários; bloqueio boa parte do dinheiro de aplicações financeiras e de poupanças por 18 meses. Houve grande número de demissões no setor público, redução nas tarifas de importação e um tumultuado processo de privatizações.
No entanto, as denúncias de corrupção envolvendo o alto escalão do governo levou o Congresso a formar uma Comissão Parlamentar de Inquérito. O relatório final da CPI apontou ligações do presidente com Paulo César Farias – amigo pessoal e tesoureiro da campanha presidencial.
O envolvimento de Collor no chamado “esquema PC”, em troca de favores governamentais por dinheiro, gerou o processo de impeachment – ou seja, o afastamento do Presidente da República. Fernando Collor procurou bloquear o processo, porém a população foi às ruas exigindo seu afastamento (“os caras-pintadas”).O presidente renunciou em 30 de dezembro de 1992, após decisão histórica do Congresso Nacional no dia anterior pelo seu afastamento. Assume o vice-presidente Itamar Franco.
O governo de Itamar Franco ( 1992/1995)

Realização de um plebiscito em 1993 que deveria estabelecer qual o regime político (monarquia ou república) e qual a forma de governo (presidencialismo ou parlamentarismo). No dia 21 de abril o resultado do plebiscito confirmou a manutenção da república presidencialista. No aspecto econômico o mais importante foi a aplicação do Plano Real, que buscava combater a inflação e estabilizar a economia nacional. O Plano pregava a contenção dos gastos públicos, a privatização de empresas estatais, a redução do consumo mediante o aumento da taxa de juros e maior abertura do mercado aos produtos estrangeiros.O Plano contribuiu para a queda da inflação e aumento do poder aquisitivo e da capacidade de consumo – em razão da queda dos preços dos produtos face à concorrência estrangeira. A popularidade do Plano Real auxiliou o ministro da Fazenda de Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, a vencer as eleições em outubro de 1994.

O governo de Fernando Henrique Cardoso (1995/2002)


Fernando Henrique Cardoso foi o primeiro presidente do Brasil a conseguir uma reeleição – através de uma mudança constitucional foi aprovada a polêmica Emenda da Reeleição. Seus dois mandatos são marcados pela aceleração do processo de globalização: a) a criação do Mercosul e a eliminação das barreiras alfandegárias entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (a formação do bloco obedece várias etapas); b) a privatização de empresas estatais e de telefonia. c) A instituição do PROER uma espécie de socorro financeiro às instituições bancárias que trouxe segurança ao Sistema Financeiro Nacional. No campo político durante a votação da Emenda da Reeleição a oposição acusou um esquema de corrupção com compra de votos de parlamentares com a finalidade de aprovar lei que instituia a reeleição. Seria este fato a semente que resultou no escândalo do Mensalão no governo Lula? Em termo de organização social destaque para a questão fundiária do país e a atuação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que através da ocupação de terras procura agilizar o processo de reforma agrária no país. Criou programas socias como o Comunidade Solidária e instituíu o programa de transferência de renda: o Bolsa Escola. Os anos de FHC como presidente foram marcados pela hegemonia do neoliberalismo e antigos e urgente problemas nâo foram solucionados, tais como a exclusão social, a imensa concentração fundiária e empresarial, a corrupção e os descasos administrativos, ausência de uma política educacional, desfaçatez na área da saúde e previdência social, a violência urbana, o desemprego, crescimento do subemprego, concentração de renda e injustiça social. As expectativas da maioria dos brasileiros para o governo do sociólogo FHC foram frustradas em relação real melhoria das condições de vida principalmente dos mais carentes.

Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) 2003 a 2010.

Tornou-se, então, personagem central de uma história da ascensão de um ex-operário e retirante nordestino no cenário político do país, fundador e dirigente de um dos principais partidos de esquerda do Brasil e, com muita persistência, disputou e finalmente ganhou a eleição para a presidência da república. Entre as primeiras medidas tomadas, o Governo Lula anunciou um projeto social destinado à melhoria da alimentação das populações menos favorecidas o “Fome Zero”. O combate à inflação, a ampliação das exportações e a contenção de despesas foram algumas das metas buscadas pelo governo. A programa de transferência de renda para a população carente Bolsa Escola do governo FHC foi repaginado com o nome de Bolsa Família que nada mais é do que uma reedição dos programas assistencialistas tão comuns na nossa história republicana. Importante ressaltar o Bolsa Família é fator de alavancagam da popularidade de Lula. O país goza de uma relativa prosperidade econômica apesar da existência de muitas disparidades. A estabilidade da economia repercutiu na melhoria da imagem do país no exterior. Porem o esquema, que ficou conhecido como “Mensalão”, instaurou um acalorado debate político que questionava se existia algum tipo de oposição política no país. Apesar das denuncias que apontavam para o presidente Lula conseguiu reeleger-se para o segundo mandato.